Secretária de Saúde tranquiliza paraibanos sobre transmissibilidade da Varíola dos Macacos

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Após a confirmação do primeiro caso da Varíola dos Macacos na Paraíba, a secretária de Saúde, Renata Nóbrega, tranquilizou a população sobre a situação da doença no Estado.

Ela observou que o paciente que teve o diagnóstico, uma mulher de 22 anos, que mora em João Pessoa, segue isolada e com sintomas leves

 

“O caso confirmado é leve e a paciente segue em isolamento domiciliar. Destacamos a importância de observar os sintomas que configuram casos suspeitos, como aparecimento de lesões de pele, principalmente na região genital e/ou sangramento retal, acompanhados de febre e inchaço dos gânglios linfáticos”, observou

 

Renata Nóbrega ainda orientou sobre a conduta a ser adotada em caso de suspeita da doença.

“Caso haja algum sintoma sugestivo, fortalecemos a necessidade de procurar uma Unidade de Pronto Atendimento ou um Hospital Regional que possa acompanhar o paciente e realizar a coleta do material para exame. O isolamento é fundamental para evitar a contaminação, que pode acontecer principalmente por contato próximo ou íntimo e por secreções das vesículas. Isso requer um cuidado também no uso de itens como toalhas, roupas e lençóis”, reforça.

Ao todo, a Paraíba tem nove notificações, incluindo o caso confirmado, sendo dois descartados e seis em investigação. A faixa etária que mais registra casos prováveis é a que compreende pessoas entre 20 e 29 anos: são cinco notificações. O outro paciente tem idade entre 50 e 59 anos. Quatro dos casos investigados são homens.

 

Segundo a SES-PB, a Paraíba já conta com a rede de referência para atender e tratar, inclusive se houver necessidade de internação, adultos e crianças que apresentem a forma grave da doença, no entanto a maioria dos casos se apresenta de maneira leve e o tratamento é apenas para alívio dos sintomas. A SES reforça que os casos suspeitos de Monkeypox devem ser notificados pela rede de saúde de forma imediata ao Centro Estadual de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-PB).

 

Com o avanço da varíola dos macacos no mundo, informações falsas têm circulado indicando que a transmissão acontece apenas por relações sexuais, estigmatizando grupos de pessoas, como homens que fazem sexo com homens. Autoridades mundiais de saúde alertam, porém, que isso não é correto.

O infectologista Fernando Chagas, lembrou neste sábado, que a Varíola dos Macacos é uma doença de pele e que, necessariamente, não é contraída via sexual, mas devido ao contato da pele.

Ele explicou que entre os humanos, o vírus da varíola dos macacos é transmitido por contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de infectados, fluidos corporais ou objetos recentemente contaminados.

 

SL

PB Agora

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