Secretaria de Saúde de JP realiza ação de catação de caramujo africano na orla do Cabo Branco

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A Gerência de Vigilância Ambiental e Zoonoses (GVAZ), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizou, na manhã desta quarta-feira (13), uma ação de prevenção ao Achatina fulica, o caramujo africano. A atividade aconteceu na praia de Cabo Branco e foi realizada pelos agentes de endemias da GVAZ.

Com foco na eliminação dos criadouros desse verme, os agentes fizeram uma vistoria nos prédios e áreas públicas da orla do Cabo Branco, realizando a catação do molusco seguido do afogamento em balde cheio de água com sabão, por 30 minutos.

“É de suma importância fazer esse controle ambiental nessa parte da orla, que tem muita vegetação, principalmente nesse período mais propenso a chuvas, uma vez que os caramujos costumam eclodir da terra onde vivem e ficam mais visíveis para quem está no calçadão e na faixa de areia, o que aumenta a possibilidade do contato da população com esse verme”, destacou a gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Pollyana Dantas.

A ação de combate ao caramujo africano segue acontecendo na próxima segunda-feira (18), ainda na praia do Cabo Branco, a partir das 6h. O ponto de concentração das equipes é em frente ao Hotel Xenius.

Caracol africano

Achatina fulica é um molusco vindo da África. Chegou ao Brasil de forma ilegal na década de 1980, no Paraná, com o intuito de substituir o escargot, uma vez que sua massa é maior que a destes animais. Levado para outras regiões do País, a espécie não foi bem aceita pelos consumidores e proibida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), fazendo com que muitos donos de criadouros, displicentemente, liberassem o molusco na natureza, sem tomar as devidas providências.

O caracol africano se reproduz de forma rápida e em larga escala e não possui um predador natural. O verme pode transmitir de causar doenças sérias no ser humano, como meningite.

Em áreas privadas como casas, condomínios e terrenos, o controle é de responsabilidade do proprietário, por isso, de acordo com Pollyana Dantas, é importante uma maior conscientização da população sobre os riscos causados pelo caracol africano.

“Além das ações do poder público, o controle do caramujo necessita da participação da população, já que iniciamos um período de chuva mais constante e a umidade facilita a reprodução dessa espécie invasora e exótica, que pode se reproduzir também dentro das residências caso o ambiente seja favorável e não apenas em espaços públicos”, alerta a gerente da Vigilância Ambiental e Zoonoses.

 

Da Redação com Assessoria

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