SAÚDE: Doenças respiratórias são mais intensas e agressivas em crianças com menos de três meses

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Crianças com menos de três meses de vida são mais sensíveis às doenças respiratórias, que nesta época do ano encontram ambientes perfeitos para se multiplicarem. Com um sistema imunológico ainda frágil, os bebês precisam do cuidado de toda a família para evitar qualquer contaminação. A maior parte das doenças são causadas por quadros virais, que comprometem o sistema respiratório e trazem sérios problemas para o recém-nascido (RN) e para os pais. Isso quem afirma é o neonatologista e pediatra do Sistema Hapvida, Mailton Fredson, que alerta sobre a gravidade da infecção nestes casos.

“As doenças virais tendem a ser mais intensas e agressivas em crianças nessa fase da vida. E para proteger os bebês, é recomendado que evitem levar as crianças para locais de grande aglomeração. Isso irá evitar consideravelmente as chances delas serem contaminadas”, recomendou o médico.

As altas taxas de contágio estão mais presentes entres os meses de janeiro a junho na Paraíba, cujo clima apresenta variações de temperatura e umidade, favorecendo o surgimento das chamadas doenças sazonais.

De acordo com o Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, amostras analisadas entre janeiro e maio deste ano confirmaram a presença de Influenza A, do tipo H3N2 e Influenza B entre os casos notificados.

Passar por esse período do ano é um verdadeiro desafio para os pais de crianças de até três meses, que precisam evitar a contaminação viral para a criança e entre os membros da família. Segundo o médico Mailton Fredson, os cuidados básicos consistem em deixar os ambientes domésticos com boa circulação de ar e manter a higienização das mãos de todas as pessoas da casa, principalmente, as que manuseiam o bebê diariamente.

Confira outras medidas importantes para evitar o contágio de doenças respiratórias em crianças pequenas:

  • Evitar o contato com pessoas que não fazem parte do círculo de apoio familiar e, principalmente, as que apresentam sintomas gripais;
  • Caso a mãe do bebê adoeça, não é necessário interromper o aleitamento. Ao ofertar a mama, é preciso usar máscara e manter a higiene das mãos, usando água e sabão ou álcool 70%;
  • Manter o distanciamento do bebê em relação aos irmãos maiores, se for o caso, devido às chances de transmissão de doenças em crianças;
  • Se o bebê for contaminado, atente-se aos sintomas, que podem ser leves ou graves, e procure orientação médica imediatamente.

 

Da Redação com Assessoria

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