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Pacientes antes de cirurgia bariátrica

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 Após chegar a ficar presa na roleta do ônibus, enfrentar problemas de pressão e contabilizar 112 kg, a assistente de cobrança Elis Gomes, 35 anos, decidiu que era hora de mudar. Após a cirurgia bariátrica, ela se orgulha do corpo que conquistou e de poder voltar a utilizar roupas de manequins facilmente encontrados em lojas.

 

 

Elis é uma das 150 pessoas cirurgiadas no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HUWL) desde 2008. Atualmente, outras 150 estão na fila para se submeterem à intervenção cirurgica, segundo o cirurgião bariátrico do hospital, Luís Antônio Fonseca.

 

Elis Gomes conta que dos 18 até os 35 anos sofreu com a dificuldade em perder peso e enfrentar a discriminação das pessoas e as doenças ocasionadas pelo excesso de gordura. “Quando minha filha mais nova estava com um ano eu não podia mais me abaixar para brincar com ela, nem correr e vivia cansada. Os médicos me disseram que eu tinha que me cuidar ou ia morrer”, contou.

 

A ânsia por comida existia como escape diante dos problemas, segundo Elis Gomes. “Comecei a engordar a partir dos 18 anos. Comia para esquecer dos problemas”, disse. Com a média de peso atualmente de 64 kg, Elis Gomes explica que após a perda de peso ela reconquistou o prazer na vida.

 

“Ver as roupas caírem, as taxas diminuírem… Quem toma remédios para esses problemas deixa de tomar. Poder correr como atividade física, entrar numa loja e comprar o que você quer, cruzar as pernas, usar um biquíni… A sensação de realização é imensa. São realizações simples mas que fazem parte da vida”, afirmou.
O assunto que hoje é falado de forma tranquila e aberta, segundo Elis Gomes, era tabu quando ela tinha 18 anos e começou a engordar.

 

“Hoje é muito fácil. Todo mundo fala facilmente sobre pessoas que estão acima do peso. Na maioria das vezes existe preconceito e lá no fundo medo antes de acontecer o fato. Se me olhavam eu já achava que era por isso. Às eu vezes eu tirava de letra. Se ia em uma festa já me preocupava se ia ter cadeira para me sentar e se era convidada para um casamento, um mês antes estava arrasada numa angústia para encontrar a roupa”, relatou.

 

Nesses cinco anos após a cirurgia bariátrica, ela come de tudo, mas com disciplina que impõe moderação nos hábitos. “Como de tudo, mas moderado, consciente. Se vejo que fiz algo errado compenso. Todos os dias tem as vitaminas para o resto da vida, mas se quero um pedaço de bolo divido, como em dias alternados. Quero ainda melhorar a minha alimentação, malhar. As mudanças de hábitos são para sempre”, frisou.

 

G1

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