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Ministério da Saúde prorroga Campanha de Multivacinação até 30 de novembro

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Lançada em setembro pelo Ministério da Saúde, a Campanha Nacional de Multivacinação foi prorrogada até o dia 30 de novembro. O objetivo da mobilização é atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos de todo o Brasil.

De acordo com a pasta, 3 milhões de doses foram aplicadas desde o início da campanha. O imunizante Meningocócica foi o mais aplicado, com 444.491 doses, seguido da vacina contra a Febre Amarela, com 349.551 doses, e da Pneumocócica, com 322.703 doses aplicadas. Outras vacinas que estão disponíveis nos postos de saúde são:

BCG
Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B)
VIP (Vacina Inativada Poliomielite)
VRH (Vacina Rotavírus Humano)
Meningocócica C (conjugada)
VOP (Vacina Oral Poliomielite)
Tríplice viral (Sarampo, rubéola e caxumba)
Tetraviral (Sarampo, rubéola, caxumba e varicela)
DTP (tríplice bacteriana)
Varicela
HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano)
Crianças de até 9 anos estão adoecendo mais por vírus respiratórios

Dia Mundial de Combate à Poliomielite: cobertura vacinal contra o vírus caiu no Brasil nos últimos cinco anos

O Secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, reforça que todos os imunizantes integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI), são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Manter a vacinação em dia também é dever dos pais e responsáveis, portanto faça sua parte. Leve seu filho, sua criança ou adolescente, para que possa atualizar sua caderneta de vacinação e, assim, garantir a proteção de doenças imunopreveníveis”, ressalta.

Baixa adesão
O secretário também alertou para a queda da cobertura vacinal nos últimos anos, mesmo com o Sistema Único de Saúde (SUS) ofertando imunizantes contra todas essas enfermidades. “Percebemos que desde 2015 a cobertura vacinal no Brasil vem diminuindo – reflexo do próprio processo pandêmico nos últimos dois anos. Precisamos melhorar esta cobertura”, informa Arnaldo Medeiros.

Para a infectologista Ana Helena Germoglio, isso pode trazer problemas de saúde para as futuras gerações. “Quando se tem uma taxa baixa de cobertura vacinal, essas doenças, que são consideradas quase que erradicadas, começam a surgir novamente. A gente vai ter doenças graves que podem acometer uma geração, que tenha muitas sequelas por essas doenças que são completamente evitáveis”, explica.

Cerca de 45 mil postos de vacinação estarão abertos para disponibilizar as doses dos 18 agentes imunizantes que compõem o Calendário Nacional de Vacinação. Com a prorrogação da campanha, o Ministério da Saúde pretende ampliar o número de crianças e adolescentes com a caderneta atualizada.

Fonte: Brasil61

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