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Médico ressalta a importância de idosos se movimentarem, mesmo em isolamento

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Cerca de 30% das pessoas que frequentam academias de musculação em João Pessoa desde 2018 têm acima de 60 anos. Mas em virtude da pandemia provocada pelo coronavírus, todos estão em suas casas, cumprindo o isolamento social, mas, mesmo assim, eles recebem orientações e aulas de seus professores para fugirem do sedentarismo. Dados da Associação Brasileira de Academias (Acad) mostram que há dez anos os idosos representavam menos de 5% dos frequentadores de academias. Em virtude dessa necessidade o ortopedista especializado em coluna vertebral, Daniel Oliveira ensina exercícios que os mais velhos podem fazer sem sair de casa.

“Nessa fase, a mobilidade e força muscular acabam comprometidas e os exercícios são fundamentais para melhorar o sistema imunológico, tão falado no momento, a resistência, a coordenação motora, o equilíbrio e a disposição ao longo do dia. Além de melhorar a saúde cardiovascular, respiratória e diminuir o estresse nas articulações”, comentou o ortopedista.

Os idosos são apontados como grupo de risco para o coronavírus justamente pelas complicações advindas das características normais da idade avançada. Questões como a imunidade e o perigo maior quanto a doenças crônicas fazem com que o quadro de quem contrai o vírus se agrave, continua o médico.

O pedido é para que essas pessoas não saiam nas ruas. “Assim, aqueles que antes praticavam caminhada, hidroginástica ou atividades nas academias ao ar livre acabam sem saber o que fazer em suas residências e como realizar esses exercícios. Diferente do que muitos pensam, é possível movimentar o corpo sem sair de casa. Alongamentos, caminhadas leves, mesmo que pelos cômodos da casa, além de atividades que fazem uso do próprio peso corporal e danças são recomendadas e essenciais. Além dos benefícios para o corpo físico, as atividades auxiliam também na redução da ansiedade durante esse momento de pandemia”, comentou Daniel.

Ficar o dia todo deitado na cama ou sentado no sofá pode ocasionar dores na coluna e na lombar, além de prejuízos ao aspecto emocional dos mais velhos. A inatividade contribui para o aumento nas taxas de queda, de obesidade e doenças cardíacas. “É tudo que o idoso não precisa, ainda mais que está enquadrado como grupo de risco para a COVID-19. Hábitos devem ser recriados nesse período. Acordar, tomar banho, trocar de roupa e tomar um café da manhã saudável já fazem com que a cama não seja a primeira opção”, diz o ortopedista. Se ficar assentado no sofá, Daniel recomenda estipular um tempo específico para isso e, pelo menos a cada meia hora ou 40 minutos, levantar e andar pela casa. “Não gaste o dia inteiro em uma mesma posição. Tente outras atividades que exijam um pouco mais de esforço.”

 

Redação

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