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Mais de 80% dos casos suspeitos de gripe A na PB são descartados

SES DIVULGA NOVO BOLETIM DA GRIPE
 

Na última semana, 16 casos suspeitos de gripe A (H1N1) foram descartados, através de exames laboratoriais. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) não confirmou nenhum caso novo na Paraíba, mas acrescentou no seu banco de dados a confirmação da doença em um paraibano que adoeceu no Rio Grande do Norte. O boletim epidemiológico, divulgado nesta terça-feira (22), mostra que, desde o surgimento do novo vírus, foram notificadas 147 suspeitas, em 22 municípios paraibanos. Destas, 21 foram confirmadas para influenza, sendo 19 da gripe H1N1 e dois da gripe sazonal. Dos 110 casos encerrados, 89 (80,9%) foram descartados. Atualmente, 37 estão em investigação.

A gerente de Resposta Rápida da SES, Diana Pinto, explicou que o caso notificado pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte é de um caminhoneiro de 41 anos, que mora em João Pessoa. “A fonte de infecção dele foi no Rio de Janeiro, no final do mês de julho. Ele adoeceu dias depois no Rio Grande do Norte e foi notificado pela Vigilância Epidemiológica daquele Estado. Essa confirmação entrou no nosso banco de dados, porque o paciente mora em João Pessoa”, explicou.

O município de João Pessoa desde o surgimento da nova gripe lidera as notificações, com 96 casos suspeitos. Em seguida aparecem Campina Grande (15), Cabedelo (9), Bayeux (5), Patos (2), Coxixola (2), Santa Rita (2), Belém (1), Bonito de Santa Fé (1), Capim (1), Catolé do Rocha (1), Condado (1), Congo (1), Fagundes (1), Guarabira (1), Itatuba (1), Lagoa Seca (1), Mamanguape (1), Pedras de Fogo (1), Pocinhos (1), São Bento (1), Tavares (1). Os casos confirmados da nova gripe estão distribuídos em seis municípios do Estado: João Pessoa (12), Cabedelo (3), Campina Grande (1), Tavares (1), Coxixola (1) e Guarabira (1).

Duas pessoas morreram com a doença na Paraíba. Segundo o boletim da SES, a taxa de mortalidade pelo novo vírus pandêmico é de 0,05 óbitos em cada grupo de 100 mil habitantes do Estado, enquanto o Brasil registrou 0,47 óbitos por 100 mil habitantes. “A análise ainda preliminar da curva de mortalidade de influenza e pneumonia nos permite concluir que apesar da pandemia de influenza A (H1N1) em 2009, a mortalidade de influenza e pneumonia manteve o mesmo comportamento dos anos anteriores. O coeficiente de mortalidade médio no período 2006 a 2009 foi de 0,11 por mil habitantes, mantendo uma tendência linear”, disse.

Assessoria de Imprensa da SES
 

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