CG já adota medidas de prevenção monitoramento a possíveis casos de hepatite aguda pediátrica

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A Prefeitura de Campina Grande, seguindo orientações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), deu início às medidas de prevenção e monitoramento a possíveis casos de hepatite aguda em crianças. Os casos foram notificados no Rio de Janeiro e no Paraná, mas a comunicação de risco abrange todo o país.

Em Campina Grande, apesar de não haver nenhum caso suspeito, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, orientou todos os serviços de saúde para realizarem a notificação compulsória de casos que se enquadrem na sintomatologia.

A síndrome clínica entre os casos identificados é a hepatite aguda (inflamação do fígado) com enzimas hepáticas acentuadamente elevadas. Muitos casos relataram sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia e vômito antes da apresentação de hepatite aguda grave e aumento dos níveis de enzimas hepáticas, porém nenhum paciente apresentou diagnóstico positivo para as hepatites A, B, C, D e E. A faixa etária atingida no Brasil e em outros países é entre 1 mês de vida e 16 anos de idade. As unidades de Campina Grande não têm nenhum relato de casos suspeitos.

Os sintomas relatados são mialgia, náusea, vômito, letargia, fadiga, febre, dor abdominal, diarreia, icterícia. Em casos graves, insuficiência hepática aguda com encefalopatia. As unidades de saúde devem reportar os casos através do formulário online: https://forms.office.com/r/BGwZjYz9Mu. Devem ser colhidos SWAB nasal, amostras de sangue e fezes dos pacientes e enviados ao Laboratório Central (LACEN-PB).

“Os casos precisam ser notificados em até 24 horas, após a suspeita, porque se trata de um evento de risco monitorado mundialmente, então precisamos dar respostas aos serviços de controle de saúde pública para mitigar a disseminação dessa nova forma da hepatite”, explicou o diretor de Vigilância em Saúde, o sanitarista Miguel Dantas.

CIEVS CG – Em breve, Campina Grande deve passar a fazer parte da Rede CIEVS, com uma unidade avançada de inteligência epidemiológica no município, com cobertura de toda a área metropolitana, para integrar esse sistema que está interligado com os órgãos sanitários do mundo todo na busca por investigação e resposta rápida e eficaz a eventos epidemiológicos e sanitários, de interesse global, como a pandemia da covid-19 e o surto de microcefalia causado pela Síndrome Congênita do Zika Vírus, por exemplo, cuja descoberta da causa foi identificada por uma médica da Prefeitura de Campina Grande, à época.

 

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