Foto: Divulgação
O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, unidade do Governo da Paraíba em João Pessoa, registrou aumento significativo no número de crianças vítimas de afogamento entre os dias 1º e 11 de fevereiro de 2025. Esse aumento reforça a urgência da mobilização sobre a prevenção, especialmente durante o verão, quando esses casos se intensificam, exigindo atenção redobrada. O Trauma-JP, referência no tratamento das vítimas, alerta para a importância da prevenção desse tipo de acidente.
De acordo com o setor de estatísticas, nos primeiros onze dias de fevereiro de 2025, foram atendidas nove crianças vítimas de afogamento. No mesmo período de 2024, apenas uma criança deu entrada, o que representa um aumento de 800%. De janeiro até o momento, já foram atendidas 13 vítimas de afogamento em 2025, enquanto em 2024 foram nove, também no mesmo intervalo.
O diretor-geral da instituição, Laecio Bragante, destaca que o afogamento é a principal causa de morte acidental entre crianças de 1 a 4 anos. A prevenção desse tipo de acidente é o maior desafio para os profissionais e especialistas da área. “A maioria dos afogamentos ocorre em águas interiores, como piscinas, lagos, represas, baldes, máquinas de lavar – qualquer fonte de água sem vigilância pode representar um risco. No nosso contexto, as piscinas são os locais mais comuns de afogamento entre crianças”, explicou.
Para o coordenador da Pediatria, Roberto Leitão, a prevenção é essencial. Ele alerta que os pais devem sempre acompanhar as crianças no mar, na piscina ou em rios. “As crianças nunca devem ficar sozinhas, mesmo que usem boias. O acessório de segurança pode se tornar uma armadilha, pois elas conseguem retirá-lo com facilidade”, frisou.
Roberto Leitão também enfatizou a importância de respeitar as normas de segurança dos ambientes. “Muitas bandeiras e avisos sinalizam perigos em determinados locais. Se está lá, é para obedecer”, afirmou. Em caso de acidente, é fundamental realizar os primeiros socorros com urgência. “Se não houver ninguém capacitado no local, é preciso buscar ajuda imediatamente. Quanto mais rápido for o atendimento, menores as chances de sequelas”, ressaltou.
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