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Agevisa destaca riscos à saúde causados pelo fumo

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A Agência Estadual de Vigilância Sanitária está se unindo aos demais órgãos de saúde (paraibanos e nacionais) no apoio às ações relativas ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado neste sábado (29), que este ano tem como tema ‘Tabagismo e coronavírus: segunda fase. O assunto foi destaque na edição do informativo semanal Momento Agevisa, veiculado dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (AM-1110 e FM-105.5).

Para a diretora-geral da Agevisa, Jória Viana Guerreiro, o alerta à população sobre a capacidade de matar do tabagismo, associando-a ao poder mortal do coronavírus, é importante para que cada vez mais pessoas tomem consciência de que o vício de fumar é um problema de saúde coletiva que precisa ser combatido com a mesma seriedade com que se enfrenta hoje a ameaça da Covid-19.

A relação entre o tabagismo e a Covid-19 vem sendo ressaltada com frequência pelos órgãos de saúde do Brasil e do mundo em todas as oportunidades de massificação das informações sobre os danos causados pelos produtos derivados do Fumo.

Em nível global, neste ano de 2020 o tema foi destaque da Campanha relacionada ao Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio). Na oportunidade, a diretora-geral Jória Guerreiro lembrou que a exposição às milhares de substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro aumenta os riscos de contrair a Covid-19, além de provocar o agravamento do quadro de saúde das pessoas vitimadas pelo coronavírus.

Nesta semana, que se encerra com a celebração do Dia Nacional de Combate ao Fumo (sábado, 29), Jória Guerreiro ressaltou o interesse e o empenho da Agevisa/PB em ajudar a ampliar as informações sobre os prejuízos à saúde e ao meio ambiente causados pelo vício de fumar.

O tema “tabagismo”, segundo a diretora da Agevisa, é destaque não só no Calendário Nacional de Saúde, mas no Calendário de Saúde da Paraíba, que tem a data de 15 de março como Dia Estadual de Combate ao Fumo (nos termos da Lei nº 8.356/2007), e envolve todos os órgãos ligados à Secretaria de Estado da Saúde, incluindo a Agevisa, onde a questão é competência da Diretoria Técnica de Ciência e Tecnologia Médica e Correlatos, de responsabilidade da diretora Helena Teixeira de Lima Barbosa.

Tabagismo e coronavírus: segunda fase – Dando sequência às ações que marcaram o Dia Mundial sem Tabaco (celebrado em 31 de maio com o tema “Tabagismo e coronavírus”), o Instituto Nacional do Câncer (Inca) priorizou para a data de 29 de agosto (Dia Nacional de Combate ao Fumo) a relação entre o fumo e a Covid-19 com o tema “Tabagismo e coronavírus: segunda fase”.

A decisão, segundo a diretora-técnica Helena Lima, da Agevisa/PB, tomou por base o contexto epidemiológico decorrente da pandemia ocasionada pelo coronavírus e também estudos que associam diretamente o tabagismo a desfechos mais graves da Covid-19. Ela explicou que o tabagismo é considerado uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde e tem papel de destaque no agravamento da Covid-19 por ser fator de risco para transmissão do vírus e para a ocorrência de formas mais graves da doença por ele causada.

Helena Lima acrescentou que os fumantes apresentam maiores riscos de complicações, não só da Covid-19, mas de todas as doenças do trato respiratório e coronário, uma vez que a fumaça e o vapor (no caso dos cigarros eletrônicos) dos produtos derivados do fumo afetam diretamente o sistema imunológico, além de contribuir para as infecções virais e bacterianas em face da presença de milhares de substâncias tóxicas nocivas à saúde.

“Outro fator que relaciona o tabagismo com a Covid-19 se refere ao contágio proporcionado pelo compartilhamento (entre os fumantes) de cigarros, piteiras, mangueiras (no caso dos narguilés) e outros dispositivos manipulados pelos dedos e levados diretamente à boca, provocando a troca de salivas e a consequente transmissão do vírus, no caso de haver pessoas infectadas entre os compartilhadores”, enfatizou a diretora-técnica.

Doença crônica – O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de fumo. O problema é apontado como maior fator de risco evitável de adoecimentos e mortes em todo o mundo e se constitui numa condição importante para complicações da Covid-19.

Por esses motivos, segundo observou a diretora-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária da Paraíba, Jória Viana Guerreiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Instituto Nacional do Câncer (Inca) e diversos órgãos de saúde do País, incluindo-se a Agevisa/PB, encorajam as pessoas a pararem de fumar para minimizar os riscos associados à pandemia de Covid-19, tanto para os fumantes quanto para as pessoas expostas ao fumo passivo.

PB Agora

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