Faltando dois anos para completar um século, o açude de Bodocongó, cartão postal de Campina Grande está agonizando. O reservatório tem servido para a população lavar veículos e até dá banho em animais. Além do mais, escotos correm para dentro do açude que inspirou artistas e poetas como a paraibana Elba Ramalho.
No seu aniversário de 98 anos, os moradores das proximidades do açude realizaram um protesto cobrando um trabalho de revitalização do local. Eles se reuniram para comemorar o aniversário do açude a aproveitaram para chamar atenção das autoridades sobre o problema.
Segundo estudos, a água do açude está poluída, pois recebe vários esgotos sem tratamento. O manancial também apresenta assoreamento. No começo do ano, o governo anunciou a execução de projeto de revitalização do açude. Envolvendo Prefeitura, Governo do Estado, Governo Federal e a UEPB, o projeto orçado em cerca de R$ 40 milhões, deve passar por alguns ajustes sobre o uso de áreas pertencentes à Universidade Estadual, integrando o projeto original do Governo do Estado com a proposta da Universidade para a revitalização e urbanização.
Na ocasião, Romero, garantiu que após os entendimentos sobre o projeto, será lançado o edital de licitação, com previsão de 12 meses de cronograma de execução da obra. Ele disse ainda que a Prefeitura, entraria com recursos de R$ 8 milhões, a dragagem do Açude. A ideia é, a partir de convenio com o Governo do Estado, fazer uma licitação única de todos os serviços.
Para o superintendente da Suplan – Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado da Paraíba, Ricardo Barbosa, o resultado deste projeto representará uma das maiores parcerias já firmadas entre o Governo do Estado, Prefeitura de Campina Grande e UEPB. “Essa será a transformação de um sonho em realidade” declarou Barbosa.
A obra de urbanização, que segundo Barbosa transformará o Açude de Bodocongó em Parque Bodocongó, contemplará, além da urbanização, a instalação de ciclovias, pista de cooper, restaurantes e quiosques (será serão integrados a uma Praça de Alimentação). Também será construído um orquidário e será feita a revitalização da mata ciliar, localizada no entorno do açude.
O projeto contemplará ainda os serviços de drenagem, pavimentação e esgotamento sanitário de toda a área onde está localizada a Vila dos Teimosos. “Serão executadas ações reestruturantes na Vila dos Teimosos”, disse. A parceria com a Prefeitura de Campina Grande promoverá ainda os serviços de dragagem e a despoluição do açude. Até o momento o projeto não saiu do papel.
O açude de Bodocongó situado na cidade de Campina Grande, foi construído na confluência do rio Bodocongó com o rio Caracóis, objetivando aumentar a disponibildade de água para abastecimento do munícipio, como medida de combater a escassez de água na região, uma vez que o Açude Novo e o Açude Velho não conseguiam mais suprir as necessidades hidrícas da população.
Sua construção teve início em 1915, término no dia 15 de janeiro de 1917, sendo entregue à população em 11 de fevereiro do mesmo ano. No entanto os elevados níveis de salinidade de suas águas impossibilitaram sua utilização para abastecimento doméstico. Contudo, tornou-se fator decisivo para o surgimento de um novo bairro e do complexo industrial no seu entorno.
Severino Lopes
PBAgora
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