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Veneziano diz que isoladamente está bem com João, mas admite pressão do MDB: “Querem respostas”

O senador Veneziano, do MDB, admitiu, durante entrevista nesta segunda-feira (06), que vem sendo pressionado pelo partido e pelos integrantes da legenda para saber como se dará a participação da sigla no bloco de João Azevêdo (Cidadania), nas eleições de 2022. O parlamentar reiterou que está há sete meses está sem realizar uma conversa política com o governador, mas não por vontade própria, e sim pela falta de iniciativa do próprio chefe do executivo, que é o condutor do processo e maior interessado em firmar as alianças.

“No campo político, de fato, há sete meses não tive a oportunidade de conversarmos. De certo a agenda do governador João não tem permitido que ele converse – eu não sei se só comigo, porque de fora a gente observa que outras interlocuções, outros contatos, inclusive com possíveis novos aliados vêm se reiterando, mas conosco não têm sido. Mas é importante que nós ainda creiamos que esses momentos existirão para que nós falemos, porque não só sou eu. Quando se fala Veneziano isoladamente está tudo muito bem, mas eu passei a assumir a responsabilidade de dirigente de partido e sou cobrado por este partido e por aqueles que integram o partido, que querem respostas”, disse.

E continuou: “Os integrantes do partido me questionam, querem respostas. Dizem: Veneziano você é o presidente, como é que estão as discussões em torno da presença do MDB? Veneziano não podemos perder de vista a capilaridade do MDB. Como se darão essas participações do MDB? E eu estou sem resposta, não porque não queira dá-las, mas porque não estou tendo há sete meses – e não sou eu o condutor”.

De acordo com o senador, seus aliados querem e precisam de respostas que só João pode dar.

“Fato 1 é que faz sete meses que nós não conversamos, eu e o governador João Azevêdo. Fato 2 – eu não sou o candidato. Quando eu fui candidato ao executivo municipal quem buscava o apoio e as alianças era eu. Nós não podemos subverter, a não ser que as coisas tenham mudado e governador dissesse – Veneziano tome de conta desse processo de arranjo, mas não é o caso, então seria do governador a iniciativa para conversar sobre o MDB e àquilo que o partido postula. O MDB não é uma legenda secundarizada, posta à margem de um processo eleitoral qualquer na Paraíba. E é dessa maneira que nós desejamos falar. Agora, não vamos chegar a 2022, quando tiverem sendo definida as atas, e sermos chamados simplesmente para cumprir tabela e darmos satisfeitos, isso não”, emendou.

Como dirigente do MDB, Veneziano ressaltou que precisa trabalhar para manter o partido com uma boa capilaridade, podendo ocupar espaços proporcionais e também majoritários.

“Hoje a minha condição de dirigente de partido traz-me a minha responsabilidade de defender os interesse do MDB. Caso contrário serei eu o primeiro a ser instado e procurado por não ter feito”, emendou. As declarações de Veneziano repercutiram no programa Arapuan Verdade.

PB Agra

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