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TSE retoma hoje julgamento de Jackson Lago

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga nesta terça-feira (3) o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), pela acusação de abuso de poder e compra de votos na eleição de 2006. A sessão está marcada para as 19h.

 

O recurso estava na pauta do tribunal no último dia 19, mas não foi julgado porque o ministro Fernando Gonçalves passou mal no dia e alegou que não teria condições de comparecer à sessão.

 

O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, tinha a opção de chamar um ministro substituto, mas preferiu aguardar o retorno do colega para retomar o julgamento

 

Se Lago for cassado, a segunda colocada nas eleições, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), assumirá o governo do estado.

 

O relator do processo, Eros Grau, deu um voto favorável à cassação de Lago e à posse de Roseana. Se os demais ministros seguirem o voto do relator, Lago será o segundo governador cassado pelo TSE em menos de um mês. No último dia 17, perdeu o mandato o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB).

Disputa

No processo, a coligação da senadora Roseana Sarney (PMDB), que ficou em segundo lugar nas eleições para governador do estado em 2006, acusa Jackson Lago por uso da máquina, com a ajuda do então governador José Reinaldo Tavares, para a obtenção de vantagens na eleição de 2006.

O advogado da coligação de Roseana, Heli Lopes Dourado, acusou o grupo liderado pelo então governador José Reinaldo de ter desviado R$ 806 milhões de convênios para a “compra de eleitores.” Dourado acusou também Reinaldo e Jackson Lago de terem “saído pelo interior do Maranhão” fazendo comício e assinando convênios.

A defesa do governador e do vice nega as acusações. Eduardo Alckmin, advogado de Jackson Lago, credita as suspeitas contra seu cliente “à oligarquia do Maranhão, que não se conforma com os resultados das urnas”, se referindo ao grupo ligado ao senador José Sarney (PMDB-AP).

“Eles ficaram no campo da cogitação, mas demonstração efetiva [de irregularidades] não se fez. Como aceitar uma mera presunção?”, questionou Alckmin.

 

 

G1

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