Categorias: Política

Triplicação da BR-230 causa transtornos a moradores de Cabedelo

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Com uma terceira faixa que deveria trazer benefícios facilitando o trânsito e a chegada de caminhões ao Porto de Cabedelo, a triplicação da BR-230, entre os km 0 e 28, realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), está causando transtornos para moradores da cidade de Cabedelo região metropolitana de João Pessoa. Alguns precisarão reduzir cômodos ou até mesmo sair de suas casas. Mas a situação divide opiniões entre os que estão satisfeitos com as indenizações e os que alegam ficar no prejuízo com as propostas realizadas pelo Dnit.

A auxiliar administrativa Maria José Figueiredo, de 57 anos, perderá a cozinha e um banheiro da sua casa de veraneio em Camboinha. O local onde toda a família se reúne nos fins de semana e feriados ficará menor e impossibilitado de fazer as reuniões. Além disso, Maria José sente-se lesada porque a indenização oferecida não cobre o valor das reformas que ela precisou fazer na casa. “Vai reduzir a casa. Nós compramos ela pequena e aumentamos. Eles disseram que vão ter que cortar e nós vamos perder a cozinha e banheiro. Disseram que vão dar indenização, mas é bem menos do que nós gastamos. Eu e meus irmãos estamos vendo com advogados para ver como vai ser. O que eles querem tirar é muito para a gente. Ainda estamos conversando e negociando com eles, esperamos que o resultado seja favorável para a gente. Porque numa casa como essa, perder banheiro e cozinha, fica inviável porque em um dia de feriado como hoje, por exemplo, a casa vive lotada”, disse.

Já o comerciante Alexandre Lucena, ficou satisfeito com a indenização de mais de R$ 100 mil que irá receber para diminuir parte do seu mercadinho, em Camboinha. Ele conta que a negociação foi amigável com o Dnit e não procurou advogado.

“Vai tirar só a calçada e um pedaço de uma construção. Mas eu já fui lá no Dnit e acho razoável o que eles estão propondo, inclusive já foi feito um acordo, está faltando apenas o pagamento para a gente começar a mexer, porque quem mexe é a gente, proprietário. Eles indenizam e a gente libera a área para eles, é isso que está sendo feito. Eu achei que está tudo bem correto. Fui lá no Dnit. Uma equipe com advogado veio aqui, mas eu disse não, vou correr atrás das minhas coisas sozinho, eu mesmo tomei a iniciativa de ir atrás. Eu aconselho a qualquer morador que procure o Dnit, e veja a melhor forma de cada um com a sua situação e ele tem uma solução para cada um”, comentou.

 

Redação

 

 


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