Categorias: Política

Tréplica: em nota, associação do MP repudia declarações de RC contra entidade

PUBLICIDADE

A Associação Paraibana do Ministério Público (APMP) divulgou, nesta segunda-feira (25), nota de repúdio para rebater as declarações do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), em ‘live’ pelas redes sociais no final de semana, com críticas pesadas ao trabalho do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), principalmente, nos processos que envolvem a Operação Calvário.

Coutinho se disse perseguido pela instituição e até apontou nomes.

Em trecho da nota, o MP avisa: “Manifestações de denunciados nas redes sociais, alegando suposta ‘perseguição’ pessoal, são tecnicamente equivocadas, usuais em ações deste viés, demais disso a persecução penal, ao revés de perseguição pessoal, se faz com apresentação de denúncia arrimada em justa causa, isto é, indícios de autoria e prova da materialidade de condutas delitivas, submetidas ao crivo do poder judiciário para exercício da dialética, inerente ao sistema acusatório, sendo essa a regra do Estado de Direito”

LEIA TAMBÉM: Após voltar à mira do Gaeco, RC faz live e reclama de perseguição; assista na íntegra

Veja anota na íntegra:

”A Associação Paraibana do Ministério Público – APMP – vem repudiar as referências feitas pelo Ex-Governador Ricardo Vieira Coutinho em suas redes sociais, a respeito da atuação funcional e constitucional de membros do Ministério Público integrantes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO.

Desde logo, cabe destacar que as manifestações de todos os membros do Ministério Público, por assento e obrigação constitucional, são devidamente fundamentadas, e sujeitas aos Órgãos de controle institucionais – interno e externo.

Manifestações de denunciados nas redes sociais, alegando suposta “perseguição” pessoal, são tecnicamente equivocadas, usuais em ações deste viés, demais disso a persecução penal, ao revés de perseguição pessoal, se faz com apresentação de denúncia arrimada em justa causa, isto é, indícios de autoria e prova da materialidade de condutas delitivas, submetidas ao crivo do poder judiciário para exercício da dialética, inerente ao sistema acusatório, sendo essa a regra do Estado de Direito.

A história do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado – GAECO – fala por si, pelo enfrentamento isento, técnico e destemido de organizações criminosas com ramificações em nosso Estado, como um soldado da lei e guardião da Constituição, com o objetivo de proteger a Sociedade paraibana e o seu erário”.

João Pessoa, em 25 de maio de 2020.

Márcio Gondim do Nascimento
Presidente APMP

 

Redação

PUBLICIDADE

Últimas notícias

PRF na Paraíba apreende e tira de circulação 6 kg de maconha, em ônibus com destino a JP

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba realizou, no decorrer de fiscalizações empregadas nessa quinta-feira…

10 de maio de 2024

Agência do Bradesco no bairro dos Bancários é alvo de arrombamento

Na madrugada desta sexta-feira (10), a agência do Bradesco localizada no bairro dos Bancários, em…

10 de maio de 2024

FPM: valor destinado a municípios nesta sexta-feira é o segundo maior do ano

No primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao mês de maio,…

10 de maio de 2024

Proprietário de pizzaria é assassinado a tiros na Zona Sul de João Pessoa

Nessa quinta-feira (09) no bairro de Mangabeira, Zona Sul de João Pessoa, o dono de…

10 de maio de 2024

Pré-candidato à PMCG revela que Fórum Pró-Campina lançará seu nome na próxima semana: “Verdadeira oposição”

O deputado estadual, Inácio Falcão (PCdoB), revelou nessa semana, que seu nome deverá ser lançado…

10 de maio de 2024

AESA apresenta cenários climáticos para o Nordeste e prevê “probabilidades de chuva acima da média” para a região

As perspectivas climáticas para o Nordeste foram apresentadas, na manhã da última quarta-feira (8), em…

10 de maio de 2024