Na audiência que está concedendo ao arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, o governador José Maranhão (PMDB) deixou evidenciar uma frase que contextualiza bem o espírito do encontro, a portas fechadas. “O meu governo não vai olhar para o retrovisor. O que passou, passou”.
Publicamente ligado ao ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), Dom Aldo Pagotto vinha demonstrando certo constrangimento pelo encontro, mas assegurou que as questões de ordem institucional passaram a ter mais prioridade neste novo momento político-administrativo da Paraíba.
Após 17 de novembro do ano passado, quando o TSE cassou Cássio Cunha Lima, Dom Aldo fez sistemáticas declarações de solidariedade ao ex-governador, criticou os ministros da corte pela decisão de empossar o perdedor das urnas e até chegou a propor uma mobilização pública contra a cassação.
O governador fez questão de frisar a Dom Aldo, também, segundo testemunharam os repórteres fotográficos e cinematográficos, que não estaria preocupado tanto com “apoios da classe política”, mas sim com a união de segmentos da sociedade para que sua gestão possa dar certo e ter resultados importantes.
Até às 11h00 desta quinta-feira, a reunião no Palácio da Redenção entre o governador e o arcebispo não tinha sido encerrada.
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