Ricardo elege ensino profissionalizante, fim do analfabetismo e reestruturação da rede escolar como metas para Educação
Para Ricardo Coutinho (PSB), candidato a governador pela coligação Uma Nova Paraíba – PSB, PSDB, PPS, DEM, PRP, PTN, PTC, PV e PDT, a educação é um agente transformador da sociedade e deve ser encarado de forma séria e pontual para o resgate da cidadania das pessoas.
“Pela educação é possível transformar muitas coisas. E a primeira delas é contribuir para tirar a Paraíba do atraso”, declarou Ricardo.
Entre as metas do socialista para a educação na Paraíba estão: combater e vencer o analfabetismo; melhorar a qualidade do ensino; ampliar o acesso a pré-escola; desenvolver e ensino profissionalizante e interiorizá-lo; intensificar a educação de jovens e adultos; ampliar e interiorizar o acesso a educação de nível superior.
Todas as metas propostas pelo candidato serão alcançadas através de políticas públicas direcionadas. Por exemplo, para o combate ao analfabetismo, Ricardo propõe a implantação do Programa ‘Sim, eu posso’ – método cubano de educação para jovens e adultos, que foi implantado pela Prefeitura de João Pessoa.
No caso do ensino profissionalizante, Ricardo vai criar Escolas Técnicas Estaduais nas macrorregiões do Estado. Outra ação proposta por ele, é a restruturação da rede escolar, com investimentos em reformas e construção de novas unidades de ensino.
Qualificação – Para melhorar a qualidade de ensino, Ricardo Coutinho defende ainda a implantação de um programa de qualificação continuada para os educadores, além de dotar as escolas de laboratórios e equipamentos que proporcionem o desenvolvimento de novas práticas de ensino, a exemplo da Robótica.
Outro projeto defendido pelo socialista é a inserção de uma política de metas, tal qual acontece em João Pessoa, com o ‘Escola Nota 10’. “A nossa lógica é desenvolver a educação a partir de uma política de unidade. Queremos incentivar a lógica que a escola só poderá ser melhor com todos os servidores executando o seu trabalho melhor. A escola – e a educação – só melhora com o esforço de todos, com todos trabalhando de forma integrada e com respeito mútuo”, defendeu.
Panorama estadual – Destaque para alguns indicadores que apontam os desafios a serem superados e potencialidades de investimentos no campo da educação. O Estado apresenta um baixo desempenho expresso na taxa de analfabetismo, muito superior a média nacional e regional, ou seja, 11%, 19.9% e 23.5%, respectivamente.
A taxa de analfabetismo em pessoas com 15 anos ou mais, ainda é alta, embora demonstre tendências claras de declínio, apresenta diferenças significativas entre os grupos étnicos: 17,3% entre os brancos, 33,7% entre os de raça negra, e 26,4%, entre pardos e mestiços, percentuais que revelam a desigualdade estruturada nas diferenças étnico-raciais.
A Paraíba ocupa a quarta pior posição do país referente a distorção idade/série, ou seja, 48,8%, ainda podendo ser contabilizado 57,1% de crianças fora da pré-escola, ostentando também o vergonhoso 3º lugar entre os Estados com maior percentual de crianças, cujo pai tem menos de quatro anos de estudos, chegando a 47,43%, ficando atrás somente do Piauí, com 51%, e do Acre, com 48,01%. Em relação ao grau de instrução da mãe, a Paraíba ocupa o 4º lugar, com 28,92%. O percentual de jovens entre 18 e 19 anos de idade que apenas trabalham e não estudam chega a 26,2% e é um dos mais altos do país. (PNAD 2008).
Ascom
