Uma declaração do deputado estadual Raoni Mendes, DEM, na tarde desta quinta-feira (22) colocou ainda mais dúvida no futuro político do governador Ricardo Coutinho (PSB) e da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT).
Segundo o parlamentar, Lígia sairá do governo no mesmo momento que Ricardo sair.
Nos bastidores, a estratégia seria de que, se o governador se afastar em abril para disputar o Senado Federal, a vice Lígia também renunciaria ao mandato para figurar como primeira suplente do socialista.
O parlamentar ainda admitiu que chegou a ouvir rumores de que Ricardo só deixaria o Governo se Lígia também renunciasse ao mandato, mas minimizou.
"Cheguei a ouvir isso, mas eu tenho a percepção de que quem chegou junto, sairá junto, essa é a minha percepção", disse.
Já o comando do Governo, nos próximos nove meses, caso a saída dos dois fosse concretizada, seria gerido por um mandato tampão, em que a Assembleia elegeria o seu governador em uma eleição indireta.
Na lista de cotados está o secretário João Azevêdo (PSB), que disputaria uma reeleição.
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