O presidente municipal do PTC em João Pessoa, Antônio Arroz, disse, nesta segunda-feira (22), em entrevista ao programa Rádio Verdade, na Arapuan FM, que foi pego de surpresa com a informação de que seria destituído do comando da legenda, na Capital, devido à postura independente que decidiu adotar no tocante a disputa majoritária.
O dirigente explicou que a postura independente, de não apoiar a candidata da legenda, Cida Ramos, na disputa pela PMJP, já era de conhecimento de toda a cúpula partidária. Ele explicou ainda que também não aderiu a nenhum outro postulante, se mantendo independente na Capital.
“Eu não dei declaração, nem assinei nenhum documento. Eu apenas tomei uma decisão monocrática de seguir sozinho, sem procurar candidato A, B ou C na disputa majoritária em João Pessoa. Na nossa convenção decidiram por maioria seguir com Cida, e eu nunca interferi. Eu sempre fui democrático. A minha decisão, não só minha, como dos demais é aberta. O partido é dividido e todos sabem disso. Eu respeito Cida, eu continuo unido com meus correligionários, mas eu tive uma decisão pessoal de seguir independente, e assim continuará”, rebateu.
Arroz ainda considerou um desrespeito por parte da cúpula estadual em anunciar, através da imprensa, a decisão de destituí-lo do comando da legenda e, até agora, não ter lhe dado sequer um telefonema para comunicar a decisão.
“O presidente estadual mandou essa comunicação sem sequer me dar um telefonema. Isso é um desrespeito. Eu respeito a candidata do PSB, Cida Ramos, mas sigo independente. Tenho minhas posicões pessoais e não tenho culpa se as lideranças do partido decidiram me acompanhar. Já vi uma informação que vai me destituir da Direção do partido sem sequer me ouvir. É uma postura arrogante, autoritária. Me deixem fazer minha campanha”, asseverou.
PB Agora
