O PPS aprovou ontem à noite, durante congresso do partido em São Paulo, indicativo de apoio à aliança Rede-PSB de Marina Silva e Eduardo Campos nas eleições de 2014. Com 152 votos, essa proposta superou a que defendia uma candidatura própria da legenda, que obteve 97 votos. "A unidade do PPS é que é fundamental, não tem derrotados nem vencedores", declarou o presidente nacional do partido, Roberto Freire, defensor do apoio de seu partido à candidatura ao Planalto do governador de Pernambuco.
O indicativo vitorioso, de apoio a Eduardo Campos, recebeu votação maciça dos delegados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia e outros Estados. Os diretórios de Minas e do Rio, inicialmente, apoiavam a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB), mas, de última hora, decidiram se manifestar pela candidatura própria do partido.
Defensor da candidatura própria, Raul Jungmann, vereador no Recife, disse: "Temos que ter cuidado com as pressões do PSDB, com as ofertas do PSDB. O nosso partido não é venal, temos que fazer a hora. Não sou eduardista, serrista, aecista, sou pepessista."
Pela manhã, Freire quis demonstrar que a decisão do partido era fruto de debate interno, e não de pressões de outras legendas. Aécio também desejava contar com o apoio da legenda na campanha presidencial de 2014 e tentava reverter a tendência do PPS de apoiar o governador pernambucano. "O Aécio pode fazer as articulações que quiser, mas quem decide nossa posição é o PPS. Não somos sublegenda de ninguém", disse Freire ao Estado, no início dos debates no congresso da sigla, que termina hoje.
Embora o PPS tenha bancada pequena – são sete deputados na Câmara – e, consequentemente, pouco tempo na propaganda de rádio e TV, tanto Campos quanto Aécio consideravam simbólico atrair o apoio do partido. Ambos queriam demonstrar que não estão isolados em seus projetos de candidatura e a adesão de um partido tradicional cumpriria essa função.
"O apoio ao Campos significa um reencontro de um partido de vertente comunista, o PPS, e outro de vertente socialista, o PSB, que historicamente é um aliado nosso", afirmou Freire.
Com a indicação de apoio ao PSB, Aécio e o PSDB correm o risco de entrarem isolados na campanha, ou coligados apenas ao DEM. A estratégia do senador mineiro para implodir o projeto de Freire tinha sido mobilizar os diretórios do PPS nos oito Estados governados pelos tucanos e de outros regionais mais próximos do PSDB. A ideia era pelo menos adiar o anúncio formal e ganhar tempo. Um terceiro grupo se organizou para defender a tese de que o partido lançasse a ex-vereadora paulistana Soninha Francine à Presidência em 2014. Freire descartou a hipótese.
São Paulo. Ainda segundo o presidente do partido, o apoio à candidatura à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo já está definido. "O PPS trabalha pela unidade do PSB com o PSDB em São Paulo", disse Roberto Freire. Integrante da Rede, movimento informal da ex-ministra Marina Silva que opera dentro do PSB, o vereador paulistano Ricardo Young defende que o PPS e o PSB lancem juntos uma candidatura própria em São Paulo.
Estadão
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