Categorias: Política

Opinião: João aparece muito bem na pesquisa. Mas é prudente não confiar no veneno…

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A primeira pesquisa eleitoral da Paraíba, com vistas às eleições de 2022, realizada numa parceria do portal PBAgora com o instituto Datavox, não traz muita surpresa. Simplesmente confirma o sentimento que é latente nas ruas: na corrida eleitoral, que está apenas começando, o governador João Azevêdo não tem páreo.

Ainda não, pelo menos por enquanto…
Os números aferidos indicam que João Azevêdo se mantém distante demais do segundo colocado, de acordo com a manifestação das duas mil pessoas consultadas: ele obteve 37,5% da preferência do eleitorado, para governador, contra meros 14% obtidos pelo ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues. Luciano Cartaxo ficou 7,4% e o senador Veneziano Vital do Rego com 5,8%.

Embora o quadro seja muito favorável ao governador paraibano, a ele é prudente não confiar demais no veneno, não se acomodar, e orientar a sua tropa a não cantar vitória antecipada. Além de estar muito cedo – faltando pouco mais de um ano para as eleições – a margem de indecisos, brancos e nulos beira a casa dos 30%. É muita coisa. É uma margem de eleitorado que, eventualmente, pode alterar a tendência que agora se verifica.

Tem mais: o favoritismo de João Azevêdo deve-se não somente ao “ricol” natural de um governador, mas também à exposição a que está irremediavelmente sujeito a maior autoridade do Estado; a disponibilidade da máquina administrativa, a capacidade de nomear e exonerar, de atender às demandas, de atrair para o seu núcleo lideranças políticas que não vivem sem governo.

Mas não é só isso que favorece a João Azevêdo: também o fato de o quadro sucessório ainda não estar definido. Para que isso seja facilmente constatado, basta que se observe que, dentre os preferidos do eleitorado, segundo a pesquisa, apenas João e Romero já confirmaram que são pré-candidatos a governador, nas próximas eleições.

Os demais, segundo a pesquisa estimulada, apenas têm seus nomes especulados para a disputa do Palácio da Redenção. Portanto, na medida em que outras candidaturas forem se confirmando, a tendência natural é o favoritismo dos melhor colocados nas pesquisas diminuir.

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