O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), terá um desafio hercúleo no seu primeiro ano de gestão. Primeiro desarmar as bombas deixadas no subsolo pelo seu antecessor, Luciano Cartaxo (PV), a exemplo de licitações inoportunas e um concurso público assinado pelo gestor verde no findar do seu governo. Uma “jihad” política bem planejada para tentar debilitar o progressista no seu primeiro ano à frente do Paço Municipal.
Fora esses desafios, Cícero Lucena terá o dever de retribuir o apoio político ao governador João Azevêdo (Cidadania), que esteve ao lado do prefeito da Capital ao longo de todo o pleito realizado no ano passado. A mão do inquilino do Palácio da Redenção foi decisiva para o êxito do progressista, e tal fato é indiscutível.
Em rápido resumo Lucena terá que suar a camisa e soar com vigor os sinos da Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves a fim de anunciar seus acertos. E digo isso, pois, ao subir a serra da Borborema, o ex-governador Cássio Cunha Lima, mente pensante do clã, mesmo residindo em Brasília, buscará eleger um dos seus na majoritária de 2022, principalmente após o revés que experimentou no pleito de 2018, quando foi o quarto colocado em número de sufrágios válidos.
E nessa derrota inesperada, Cunha Lima obteve o tempo necessário para analisar o que deu errado em 2018 a fim de não cometer outros erros políticos e estratégicos que acabaram com o sonho de ser reeleito senador. E aqui eu não falo em vingança e, sim, a busca de realinhar o poderio bélico da sua família para tentar tomar a “Bastilha” e voltar a ocupar o governo do Estado.
Em tempo, não será Cássio Cunha Lima e, sim, o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), que é primo do ex-governador, o candidato natural da família. E nessa conjuntura entra a figura fundamental do atual prefeito de Vila Nova da Rainha, Bruno Cunha Lima, filiado ao PSD.
Bruno tem a mesma missão que Cícero. Fazer uma boa gestão já no primeiro ano da sua gestão, a fim de dar o aporte necessário em termos de força política para a sua família. E observe leitor! Os Cunha Lima repetem a mesma estratégia das eleições de 2020. Muitos do clã colocaram seus nomes na disputa a prefeito para confundir os adversários e, no apagar das luzes, exibirem quem realmente seria o postulante familiar.
Observe que o filho de Cássio, Pedro Cunha Lima (PSDB), que atualmente exerce uma cadeira na Câmera Federal, demonstrou certa disposição para disputar o governo da Paraíba. Mas, escreva: o candidato do grupo será Romero Rodrigues. Bem mais experiente que seu parente parlamentar, deixou o cargo de prefeito com uma aceitação positiva que ficou próxima a 80%, o que é um feito incrível.
Em tempo, todos sabem o poderio político da família Cunha Lima no compartimento da Borborema, que engloba 60 municípios, sendo Campina Grande o segundo maior colégio eleitoral da Paraíba, perdendo, apenas, para João Pessoa.
Por isso a obrigação de Cícero Lucena e Bruno Cunha Lima em realizarem uma boa gestão já no primeiro ano de mandato, pois um erro dos gestores colocará em risco a reeleição de Azevêdo ou os planos dos Cunha Linha para “retomar” o Palácio da Redenção. Sem dúvida alguma os dois gestores são peças-chave nas eleições de 2022. Não há como fugir de tal evidência.
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