Categorias: Política

Opinião: Agora, sim, Cunha Lima já pode fazer oposição a Bolsonaro. Será que vai?

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Exatos cinco dias após esta coluna registrar que nem Pedro nem Cássio Cunha Lima (ambos do PSDB) fariam oposição ao presidente Jair Bolsonaro – Pelo menos enquanto Evaldo Cruz estivesse na Superintendência da Sudene -, nesta segunda-feira (20) sai a notícia de que o cobiçado posto foi desocupado. Pura coincidência, evidentemente.

Evaldo Cruz é genro do ex-senador Cássio e cunhado do deputado Pedro. Foi por indicação de ambos que ele havia assumido o comando da Sudene. Em troca, claro, de apoio político. Um apoio bem correspondido, principalmente por Pedro Cunha Lima, que não negou elogios ao “mito” Bolsonaro.

Evidente que não foi por livre e espontânea vontade que o genro de Cássio e Cunhado de Pedro pediu exoneração da tão cobiçada Superintendência da Sudene. Nem pensar!

No mínimo, ele foi orientado pelos parentes poderosos a fazê-lo; e estes certamente foram pressionados pela Direção Nacional do PSDB a obrigar Evaldo a abdicar do cargo. Porque há sinais de que o tucanato vai desembargar da base do Messias do caos, em nível nacional.

E gora?

A perguntinha que se faz é: os Cunha Lima passarão a fazer oposição ao presidente Jair Messias Bolsonaro? Oposição – é bom que fique claro – em pensamentos, palavras e obras…

E em que grau seria esta eventual oposição de Cássio e Pedro?

É razoável imaginar que, depois de tantos afagos e elogios a Bolsonaro, os Cunha Lima não irá – assim, do dia para a noite – sentar a pua no governo de Jair Bolsonaro. Devem, portanto, seguir a orientação do PSDB nacional nas votações no Congresso, mesmo a contragosto, mas sem alfinetar o presidente e a sua gestão desastrosa.

Pedro, segundo noticiou este portal, já teria dito que faria “oposição responsável”, o que não significa nada. Afinal, ou se é oposição, ou não. Essa história de “oposição responsável” já é muito manjada…

Contextualizando

Para melhor compreensão do leitor, a coluna transcreve trechos da notícia veiculada no PBAgora sobre a saída de Evaldo Cruz da Sudene:

“O paraibano titular da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Evaldo Cruz, pediu exoneração do cargo. Ele ocupava o posto desde março do ano passado e encaminhou o pedido de exoneração em 28 de julho deste ano. Apesar do pedido ainda não ter sido oficializado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, o desligamento deve ser divulgado nos próximos dias.

“A iniciativa ocorre em meio à decisão do PSDB, em assumir a aposição ao presidente Jair Bolsonaro, e depois do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), cunhado de Evaldo, afirmar que deve fazer uma oposição ‘crítica e responsável’ ao governo.” Aguardemos, pois.

Wellington Farias
PB Agora

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