Com base eleitoral na região de bairros mais humildes de João Pessoa (Mandacaru, Padre Zé e Róger), o vereador João dos Santos conversou com o PB Agora a respeito da sua relação com o eleitores durante o período eleitoral.
Nesse período, os candidatos que participarão das eleições deste anos costumam ser ‘visitados’ por eleitores que pedem ajudas, principalmente financeiras, e devem estar atentos as determinações do Tribunal Superior Eleitoral. João dos Santos disse ser comum receber a população em seu gabinete, no entanto, ressaltou que já mantém projeto social em sua comunidade e prefere evitar esse tipo de cooperação financeira.
“A gente recebe muitos pedidos, mas, na medida do possível, a gente vai assistindo. São pedidos comuns, a exemplo de prestações atrasadas. A gente faz o que pode, mas procuro evitar ao máximo de estar nesta situação. Já tenho um trabalho muito grande dentro da comunidade. Tenho três carros atendendo pessoas que fazem fisioterapia, quimioterapia, radioterapia, hemodiálise, então, por esse motivo é muito difícil atender estes pedidos que requer finanças e eu não tenho como fazer isso, pois já tenho um gasto muito grande com o trabalho social que faço nas comunidades”, esclareceu o vereador.
De acordo com a legislação eleitoral, o cidadão que for pego pedindo benefícios em troca de seu voto pode sofrer pena de um a quatro anos de reclusão e está sujeito a pagamento de multa de 50 mil UFIR. A lei diz ainda que a penalidade para o eleitor que se corrompe é a mesma do aliciador e do candidato.
PB Agora
