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Milanez prega unidade e diz que Maranhão pode abdicar da reeleição para apoiar Ricardo em 2010

Ele desapareceu da cena política paraibana nos últimos quatro anos, tempo em que esteve escondido exercendo um cargo sem prestígio na prefeitura de João Pessoa. De volta com um mandato de vereador da Capital e extremamente fortalecido após a posse do ex-senador José Maranhão no governo do Estado, o peemedebista Fernando Milanez declara, em entrevista ao PB Agora, que o governador Maranhão pode, naturalmente, abrir mão de disputar a reeleição em 2010 em favor do prefeito Ricardo Coutinho (PSB).

“Esse é um projeto de várias agremiações políticas. Transcende do pessoal para a impessoalidade. Eu não tenho dúvidas de que o governador Maranhão seria suficientemente amadurecido para abrir mão em nome deste grupo”, disse o vereador, para quem Ricardo Coutinho é hoje peça fundamental para o sucesso do PMDB, PSB, PT, PC do B e PRB nas próximas eleições.

“Ninguém chega a lugar nenhum sozinho. Acabou-se aquela história de chapa puro sangue”, dispara o vereador. “ O peso de Ricardo e do PSB para essa aliança é muito grande”, completa. Para ele, nem o PMDB de Maranhão nem o PSB de Ricardo chegarão muito longes sozinhos. Ele garante que Maranhão e Ricardo estão blindados contra desentendimentos.

Na entrevista, Milanez rasga elogios ao prefeito da Capital, mas adverte: não vai virar refém do prefeito na Câmara Municipal de João Pessoa em nome da preservação da aliança com PMDB. “Não posso ser refém de ninguém. Eu não passei quatro anos sofrendo em casa para ser mais um. Se estiver certo terá Fernando Milanez. Se não tiver vou lá e digo: não posso”.

Confira toda a entrevista, onde Milanez reconhece que o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) será um grande puxador de votos em 2010, concedida no escritório do PB Agora na última sexta-feira:

 

Como é que você avaliou todo esse processo histórico que culminou com a cassação do governador Cássio Cunha Lima e, por conseqüência, na posse de José Maranhão no governo?

Não é histórico apenas para a Paraíba, mas para o Brasil. As eleições que virão a ocorrer nunca mais serão as mesmas. O que ocorreu na realidade no dia 17 de fevereiro de 2009 foi um posicionamento da justiça brasileira dizendo que, primeiro, temos que acabar com a reeleição, porque ela não é o melhor caminho. Segundo, em havendo, quem for para ela tem que ter muito cuidado. Os futuros e os atuais. Porque ocorreu que a opinião pública no Brasil já exige a transparência. Numa questão de coerência e até de consciência, eu diria até, todos abusam, todos, na hora em que sua pele está em jogo. Nós que fazemos política, vocês que faziam a mídia, sabiam que havia um franco favorito em 2006 (Maranhão). Que começou ganhando a eleição com um milhão de votos e que no meio do caminho estava reduzido a trezentos mil votos e nos últimos meses foi decidida a eleição. A distribuição daquele programa impactou, com disse o próprio ministro Versiani, no seu voto, no resultado. Foi uma decisão que vai marcar novos tempos, na Paraíba no Brasil como todo.

É um mal que recai sobre todos os políticos candidatos à reeleição?

Todos. Todos. Que estão dependendo de serem reeleitos e todos os gestores que estão responsáveis pela…

Inclusive Maranhão que foi candidato à reeleição em 1998?

Inclusive ele que se vier a ser reeleito sabe que as coisas estarão totalmente diferentes.

O senhor está dizendo que todo mundo deve recorrer à compra de votos nas eleições?

Não. Eu estou dizendo que a decisão que o TSE tomou inicia uma nova fase no país. Qual o gestor, chefe de poder, prefeito, governador, que vai pensar em uso de máquina depois de um episódio deste, e outros que você não tenha dúvida muito grande.

A Justiça eleitoral demorou mais de dois anos para perceber que José Maranhão é que deveria ter assumido. Tem como recuperar o tempo perdido nestes próximos vinte e dois meses?

Não foi o governador Maranhão que perdeu esse tempo. Foi a Paraíba como um todo que perdeu. A própria condição do governador que saiu foi muito difícil, porque governou por mais de dois anos com uma espada na cabeça. Não há governo, quem com aquelas decisões tomadas teria condições de governabilidade? A Paraíba pagou um preço muito alto. A Paraíba é a grande vítima desse processo. Os indicadores que nos colocam hoje, não só no cenário nacional, mas no próprio Congresso Nacional, onde o Piauí emplaca três senadores na Mesa do Senado, enquanto que a Paraíba não consegue sequer. Você procura Prodetur, recursos, PAC, e vamos ver qual é a nossa produtividade em termos de bancada federal. Nós ficamos dois anos e dois meses nos engalfinhando e cada um que puxasse por seu lado.

O governador José Maranhão já vem de quase oito anos de governo. O que é que sinaliza para que a gente possa ter certeza de que ele fará algo de realmente novo?

Eu defendo muito e admiro a juventude. Acho que nós estamos chegando na Paraíba naquele momento tão perseguidos por nós que é a transição. Nós estamos fechando um ciclo. Se verificarmos bem daquela safra construída no passado só temos Maranhão. Ronaldo (Cunha Lima ) não deve mais disputar eleição. Nem Wilson Braga. Maranhão tem um direito à reeleição. E quem sabe se ele, lá na frente, opta por terminar o governo e ir para o Senado. Porque isso vai depender muito de uma conjunção de forças. Por exemplo, eu sou do PMDB. Mas ninguém ganha mais, em nenhum lugar do mundo, sozinho. Acabou-se aquela história chapa puro sangue. O PMDB não chegará ao governo por opção de Maranhão se quiser vir a disputar se não tiver a presença destas duas grandes lideranças hoje, que já sinalizam que serão o futuro deste estado: Veneziano Vital do Rego, em Campina Grande, e Ricardo Coutinho, em João Pessoa. Ricardo comandando o maior colégio eleitoral do Estado. Fazendo uma excepcional administração, e não sou eu só que digo: 64% dos pessoenses afirmaram isso nas urnas. Veneziano em Campina, a presença de Campina…

Mas o senhor está dizendo que José Maranhão abriria mão para o projeto de Ricardo Coutinho ou Veneziano?

Veja bem, o projeto não é pessoal. Ninguém chega ao governo do Estado…veja mesmo com foi a chegada de Maranhão ao governo do Estado. Uma coisa que nem ele mesmo previa. Isso é um projeto tão grandioso, que você não pode colocar isso numa coisa de vida ou morte…

Mas acho que não há precedentes na história da Paraíba onde um candidato à reeleição abre mão para um aliado…

Tivemos exemplo em João Pessoa com Maranhão e Cícero (senador Cícero Lucena). A primeira eleição de Cícero para prefeito foi pelo PMDB. Na segunda, Cícero fora do PMDB, Maranhão foi a seu palanque numa demonstração. E nesse ponto aí ninguém questioná-lo. Ele (Maranhão) é um homem que tem uma visão muito além. E, agora recente, abdicou de uma vice na reeleição de Ricardo…

Mas eu falo de um exemplo em que o próprio candidato renunciando ele próprio a reeleição em troca ou em nome de um aliado…

Mas não seria em troca ou em nome de um aliado. Por exemplo, você acha que com a experiência que Maranhão tem, daqui a doze meses, ele chegar e se convencer que o prefeito Ricardo Coutinho, ou o prefeito Veneziano, ou o deputado federal Luiz Couto, estariam em melhores condições para enfrentar uma campanha para governador, você acha que ele iria insistir em correr um risco desnecessário para que todo o projeto… porque esse um projeto de várias agremiações político. Transcende do pessoal para a impessoalidade e para o bom senso. Eu não tenho dúvidas de que o governador Maranhão seria suficientemente e tem amadurecimento para abrir mão em nome deste grupo.

Mesmo depois de saber que o prefeito Ricardo Coutinho não teve os mesmos gestos de grandeza, por exemplo, quando negou a Maranhão a indicação da vaga de vice-perfeito na chapa de 2008?

Mas ao tomar posse na Assembléia na última quarta-feira tinha ali também a participação de Ricardo Coutinho que estava com ele (Maranhão) no palanque em 2006. O político não pode ver apenas um foco. Você tem que ver o conjunto como um todo. E aí que experiência de Maranhão paira. Talvez se fosse um jovem a comandar tivesse havido já uma cisão dentro do grupo. De ambas as partes. Porque existe na política uma coisa chamada os incauto, os aproveitadores de plantão, os falsos amigos, as falsas legendas que se fingem de aliadas. Esse projeto aqui tem consistência porque já foi testado. Foi testado na alegria e, como você mesmo disse, quando Ricardo tirou o PMDB prevaleceu o reconhecimento de que Ricardo estava com ele na eleição de governador.

Abalou o PMDB o fato de que durante todo esse processo o prefeito Ricardo Coutinho tenha dado uma declaração sequer em favor da cassação do ex-governador Cássio Cunha Lima ?

O prefeito Ricardo Coutinho sempre manifestou ao senador José Maranhão…porque existe a conversa pública e aquele de casa, por telefone. O prefeito Ricardo Coutinho tem um estilo próprio de se conduzir. E nós temos que respeitar os amigos e os aliados com suas virtudes e seus defeitos. Por que quem não os tem? Mas eu posso afirmar a você neste momento que este relacionamento está blindado, porque o prefeito Ricardo e o governador Maranhão têm a sensação plena que sozinho não se vai a lugar nenhum. Temos a cautela de que não podemos desprezar qualquer dessas legendas (aponta para papel onde estão descritas as siglas do PSB, PT, PC do B e PRB) porque nós sabemos que as oposições atuais vão procurar fracionar. Tirar alguém daqui. E nós sabemos, e temos que ter o respeito, para saber que as oposições são fortes. Temos que reconhecer, e eu reconheço, que o ex-governador que saiu virá candidato ao Senado e é um puxador de votos.

O senhor não teme que dentro dessa composição (PMDB-PT-PSB-PC do B-PRB) dois desses partidos se unam e formem uma terceira força. Ou seja, o PSB de Ricardo Coutinho e o PT se considerando suficientemente fortes juntos para disputarem sem o PMDB o governo do Estado em 2010?

Irá ocorrer em 2010 uma coisa chama eleição para presidente da República. E, na verdade, é quem vai dar régua e compasso, indiscutivelmente, a todos os estados do Brasil. PT e PMDB hoje já começam a delinear que estão bem postados. Não precisava nem da ligação telefônica do presidente Lula para o governador Maranhão no dia da posse. Porque aquilo foi uma demonstração que transcendem a política: foi um gesto de amizade, de respeito e de gratidão. Se você verificar Maranhão acompanha o presidente Lula em todas as eleições que ele disputou. Então ficou bem definido que há uma vinculação muito profunda entre o presidente Lula e o cidadão José Maranhão.

O senhor não acredita então naquela história de que Lula passou a mão na cabeça de Ricardo e disse que ele era o preferido para o governo da Paraíba em 2010?

O deputado Luiz Couto (presidente do PT da Paraíba e um dos presentes na audiência de Ricardo com Lula) e o próprio prefeito nunca afirmaram ou confirmaram isso. Agora, a ligação de Lula para Maranhão foi clara. Ele não falou em candidatura, apenas revelou a satisfação, num gesto, de ter um amigo leal, correto. O PT tem o vice-governador do Estado (Luciano Cartaxo). Como admitir que o PT iria deixar o PMDB na Paraíba com o vice fazendo parte da estrutura do governo. O êxito desse governo passará por Maranhão e continuará com o PT.

O PT, então, não será mera decoração no governo Maranhão?

Não. Como o PSB não será.

Qual o espaço do prefeito Ricardo Coutinho no governo Maranhão III, então?

Eu digo a você aqui hoje, até porque eu não sou de jogar flores, o peso que Ricardo e o PSB têm é muito grande hoje para o êxito dessa aliança. É fundamental o PSB de Ricardo. Não podemos negar ou subestimar Ricardo, que vem dos movimentos populares, sem nenhuma tradição, sem nenhum respaldo maior a não ser o seu trabalho e já está sentado na cadeira de prefeito por duas vezes. O que queria dizer é que, apesar das pessoas dentro do PMDB, do PSB e em todos os cantos, que procuram, que pensam que estão prestando um grande serviço, procuram deflagrar um processo de eleição agora. Nós temos primeiro que esses partidos deixar Maranhão tocar o resto do governo, unirmos a Paraíba no que for possível fazer em união. Desarmar os espíritos e não ficar nesse jogo, criando chapas. Com isso, procurando mexer na vaidade. E eu posso dizer que conversei com o governador Maranhão, que não se envolveu mais em história da carochinha. Ele sabe quando estão querendo empiná-lo. Ricardo a mesma coisa: está amadurecido.

O senhor despreza o fato de que dentro do PSB tem gente que vota em Maranhão, dentro do PT tem gente que prefere Ricardo, enfim, que há uma divisão interna nos partidos da base do governador?

É natural. Não pense que é hipocrisia minha quando eu digo que as três hipóteses podem ocorrer. Tantas coisas que nós não acreditávamos e nós vimos em política. Porque não coisas concretas como esta. O prefeito da maior cidade do Estado, com um belo mandato pela frente, trabalhando muito pela frente, lutando, sério, jovem. Campina, outro pólo enorme. E o próprio governador Maranhão no meio disso aqui a avaliar. Todos os três estão prontos. E eu nem quero ir à Santa Rita, com Marcus Odilon, a Patos, com Nabor Wanderley, a Guarabira, com Roberto Paulino, a Luiz Couto, o próprio Cartaxo. Agora, uma coisa eu posso dizer: chegou um novo ciclo. Disso não tenha dúvida.

O senhor acredita em três candidaturas para o governo do Estado em 2010?

A Paraíba nunca teve nem vai ter três candidaturas. E quando tem é um fiasco. Porque a história da Paraíba e do Brasil ela na realidade é o bipartidarismo. Você tem um fato concreto: o PSB com Ricardo. Mas a força do PSB é Ricardo. E aí não vai nenhum demérito para o PSB. O partido tem um grande líder que está apto a ser o que ele quiser agora nessa conjugação de forças. Agora, sozinho, o próprio prefeito sabe, ele não é menino para ir sozinho para uma aventura contra PMDB, PT, PSDB, DEM. Não conheço que forma mágica seria até porque todas as eleições a serem demonstrada. Eu entendo que nesse assunto (2010) o esqueleto está traçado. Eu não acredito, por exemplo, que Cássio iria se aliar com Ricardo. E o que depender do governador Maranhão, e digo isso porque tenho ouvido dele, ele está vacinada. Vi uma conversa dos dois e de novo haverá uma parceria entre o governo do Estado e a prefeitura de João Pessoa.

Do ponto de vista eleitoral, há um acordo formal entre Maranhão e Ricardo Coutinho?

Não há acordo. Não foi discutido entre eles 2010. O governador José Maranhão tem dito reiteradamente, não só aos vereadores e deputados, que esse assunto ele não admite que seja tocado dentro do PMDB. Porque o que ele está preocupado agora é em tocar o governo, porque são poucos meses.

O senhor acha que o ex-governador Cássio sai politicamente acabado desse processo?

A vida é feita de vitórias e derrotas. Ninguém se eterniza em vitórias. Ou derrotas. E ele tem uma herança seria até infantilidade ou que o ódio cegasse ao ponto de dizer que ele não tem um potencial hoje muito grande no Estado. Ele é um candidato muito forte em qualquer circunstância. Ele sai abalado. Perdeu uma grande chance de chegar próximo à eternização. Jovem, foi preparado para aquilo muito cedo. Começou com vinte e poucos anos, deputado, prefeito, superintendente da SUDENE. Não está acabado. Esse período que ele vai reavaliar tudo e não podemos subestimar bem. E, de todo coração, eu desejo que Deus possa dar a ele nesse período as forças necessárias. Agora, ele não dá para ele deixar quem ele está, porque qualquer passo ele pode perder dois partidos.

Há espaços para todos aqueles que deixaram Maranhão em 2002 e agora poderão querer retornar?

O governador precisa de governabilidade. E todo aquele que se propuser a vir será bem-vindo. Porque como é que você governa sem Assembléia? A política hoje as pessoas mudam com uma facilidade. Tem pessoas que são altamente beneficiadas e que você acha que jamais poderão romper. NO momento em que a gratidão não existe mais, vale-tudo. Vai haver. E Maranhão não vai rejeitar apoios.

Essa preservação da aliança do PSB com o PMDB, que o senhor tanto defende, depende também de um bom comportamento da bancada do PMDB em favor de Ricardo Coutinho na Câmara. A bancada do PMDB está pronta para seguir todos os passos de Ricardo Coutinho em nome dessa aliança? O vereador Fernando Milanez é refém dela?

Eu nem estou refém do prefeito Ricardo Coutinho. Nem estou refém do governador José Maranhão. Nem estou refém do PMDB. Estou refém hoje do povo de João Pessoa que me elegeu. Principalmente dos mais humildes. E um líder não pode aexigir de um parlamentar que tem como eu história para saber a grandiosidade do que é ter uma mandato na mão. Como acredito muito que estejamos vivendo novos tempos, eu não acompanho feito boiada ninguém na minha vida. Eu acompanho os meus ideais, meus projetos. Eu luto por um ideal Se estiver certo vai ter Fernando Milanez direto. Se não tiver vou lá antes e digo: ‘Infelizmente, não posso acompanhar nisto aqui porque está errado”. Eu quero ter esse direito, porque cinco mil pessoas me concedera o direito de, pela terceira vez, cumprir um mandato. Não posso ser refém de ninguém. Eu não passei quatro anos sofrendo em casa por uma injustiça que cometeram para voltar e ser mais um. Tenho certeza de que não é isso que o governador José Maranhão quer e nem o prefeito Ricardo Coutinho. Vou rezar sempre para que ele esteja certo, porque o que eu quero é o êxito da sua administração e do governador Maranhão.

E como o senhor vê, por exemplo, o contrato da prefeitura de João Pessoa com uma empresa de merenda escolar (SP Alimentação) que tem o nome citado em diversos escândalos de fraudes em licitação pelo país afora?

Eu conheço bem o prefeito Ricardo Coutinho. Ele sabe mais do que ninguém porque ele sempre foi um condutor da moralidade nesta cidade. Ricardo sempre foi sinônimo de coisa certa. Ele sempre prezou. E ele sempre denunciou. Eu não tive acesso porque estive em Brasília este tempo todo e só cheguei no dia da posse de Maranhão. Nem fui às duas primeiras sessões da Câmara. Vou procurar me inteirar deste documento. Saber esta firma é a mesma que está envolvida em São Paulo e em outros estados. E se eu me convencer que possa existir…eu acho que na licitação de João Pessoa o prefeito não é um principiante para ter qualquer vício nessa licitação. Vamos ver o contrato. Porque não adianta o denuncismo pelo denuncismo. Eu quero primeiro olhar. Se eu me convencer eu mesmo vou ao prefeito primeiro, porque eu conheço esse lado de Ricardo. Acho quase impossível que cometa uma derrapagem dessa. E, se for o caso, defender o cancelamento.

 

 

 

 

 

Luís Tôrres

PB Agora

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