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Médico confirma que PMCG está com salários da categoria atrasados

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Os salários de vários servidores ligados à saúde do município de Campina Grande estão atrasados há três meses, de acordo com denúncia do Sindicato dos Médicos de Campina Grande e Região. O atraso vai contra a propaganda feita pela prefeitura de pagar o salário ainda no mês trabalhado.

 

Um dos médicos que presta serviços a Secretária Municipal de Saúde, a postura da atual gestão municipal, revela um descaso com a categoria e com a população de Campina. Segundo ele, preferiu não se identificar para evitar represálias é costuma a gestão atrasar os vencimentos dos seus servidores por meses. “pagaram só junho, mas tem postos como o do Hospital da Criança e do Adolescente que ainda não receberam junho”, disse o médico que acredita que julho deverá ser pago até o dia 20 deste mês.

 

Segundo o advogado do Sindicato, Sergio Alves de Oliveira, há três meses os médicos contratados pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, via Secretária Municipal de Saúde, não recebem seus salários, direito previsto na Constituição Federal. Trata-se, segundo o advogado, na verdade, de um absurdo tal procedimento.

 

"Assim sendo, reunidos nesta entidade, decidiram paralisar suas atividades por tempo indeterminado. Entretanto, devido à gravidade do caso, solicitamos que seja enviado oficio à Secretaria de Saúde  para o imediato pagamento dos vencimentos dos médicos do Hospital Pedro I", disse o advogado.

 

Segundo dados do Fundo Nacional de Saúde, que repassa recursos para o Fundo Municipal de Saúde que é gerido pela gestão municipal, os recursos apesar de estarem crescentes desde 2013, quando a média mês de 2013 era de R$ 14,4 milhões de repasse do governo federal para o município. Já em 2018 a média está em 17,8 milhões. Houve um aumento de mais de 3 milhões mês para o município segundo o site do Fundo Nacional de Saúde.

 

Segundo informações que chegaram a redação, não é só em Campina, onde servidores da saúde e população estão sofrendo. Em João Pessoa na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Bancários a unidade abriu sem as devidas condições, pois o Raio X não estaria imprimindo. Seriam 21 ortopedistas na unidade, mas só chamaram 10. Dois ortopedistas já desistiram.

 

Redação

 


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