MDB é acusado de fraudar cota de gênero nas eleições para Câmara de JP, e ação também mira o PSD

Uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) apresentada à Justiça Eleitoral acusa o MDB de fraudar a cota de gênero nas eleições para a Câmara Municipal de João Pessoa, realizadas em outubro. O partido elegeu apenas o vereador Milanez Neto, e a ação foi movida pelo suplente de vereador Alexandre Ítalo, do Mobiliza, na sexta-feira (29).

Segundo a denúncia, o MDB registrou inicialmente 30 candidatos, sendo nove mulheres. No entanto, uma das candidatas, Jovianne Sousa, renunciou à disputa em 26 de setembro e não foi substituída por outra mulher, o que, segundo a acusação, contraria a legislação eleitoral que exige a manutenção da cota de gênero.

Alexandre Ítalo, que foi o primeiro suplente do Mobiliza e obteve 3.714 votos, questiona a validade da candidatura do MDB devido à irregularidade na cota de gênero. Milanez Neto, eleito pelo partido, foi procurado pela Rede Paraíba, mas ainda não se pronunciou sobre o caso.

Além do MDB, uma ação semelhante foi movida contra o PSD, que elegeu o atual presidente da Câmara Municipal, Dinho Dowsley, e o novato Guga Moov Jampa. A acusação contra o PSD aponta que uma das candidaturas femininas foi indeferida, o que também teria impedido o cumprimento da cota de gênero.

Redação