O presidente da Fundação PB Saúde e líder do PSB em Campina Grande, Dr. Jhony Bezerra, voltou a ser citado como um dos nomes mais articulados para as eleições de 2026 e, desta vez, ele próprio confirmou que está aberto a diferentes possibilidades dentro do projeto político do PSB e do governador João Azevêdo. Em entrevista ao programa Ô Paraíba Boa, da rádio 100.5 FM, nesta terça-feira (17), Jhony afirmou que sua prioridade é disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, mas não descartou a possibilidade de concorrer à Câmara Federal ou até mesmo integrar uma chapa majoritária, como candidato a vice-governador.
“Se o partido entender, se o governador João Azevêdo e o nosso grupo político acharem que posso contribuir com a chapa majoritária, estou à disposição. Tenho capilaridade, reconhecimento do povo paraibano e uma votação recente que me credencia. Se for da vontade do grupo e de Deus, vamos sonhar juntos”, afirmou.
Nos bastidores, a presença constante de Jhony Bezerra ao lado do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) — cotado como possível candidato ao Governo do Estado — tem alimentado especulações de que ele poderia compor uma eventual chapa como vice. Sobre isso, Jhony minimizou as interpretações políticas, mas não negou a possibilidade: “Tenho amizade com o prefeito Cícero, sim. E ele tem toda legitimidade para ser lembrado como possível candidato ao governo. É um ex-governador, ex-ministro, ex-senador e prefeito por quatro vezes. Recebê-lo em Campina é natural. Isso não significa que já há uma chapa formada, mas se for esse o entendimento do grupo, estarei pronto para contribuir.”
Outro caminho possível, segundo o próprio Jhony, seria disputar uma vaga na Câmara Federal, caso a conjuntura política ofereça viabilidade. “Eu não me furto de desafio. Quando aceitei ser candidato a prefeito de Campina Grande, tinha 2% nas pesquisas. Agora, com o crescimento da nossa capilaridade no interior e o reconhecimento do nosso trabalho à frente da saúde, vários partidos têm me convidado para disputar a Câmara Federal”, revelou.
Apesar dos convites de outras legendas, Jhony reforçou sua lealdade ao PSB e ao governador João Azevêdo, mas disse que a decisão sobre a candidatura à Câmara passa por uma série de fatores: “Não se trata de estrutura financeira, mas de estrutura de votos. É preciso saber se o partido terá uma nominata competitiva e se haverá apoio suficiente para uma eleição federal. Isso inclui articulações com prefeitos e lideranças regionais.”
Ele também ressaltou o peso político de uma cadeira na Câmara dos Deputados: “O deputado federal tem condições de ajudar mais diretamente os municípios, especialmente Campina Grande, que hoje sofre com atrasos de repasses, salários e falta de investimento. A Câmara nos daria mais condições de socorro à cidade.”
Ao concluir, Jhony disse que está focado no fortalecimento do grupo liderado por João Azevêdo e que seu nome estará à disposição onde for mais útil. “Sou soldado desse projeto que mudou a realidade da saúde na Paraíba e quero continuar ajudando. Onde o partido entender que posso contribuir mais, estarei presente.”
PB Agora