O presidente do PT da Paraíba, Jackson Macedo, que ficou ao lado da executiva nacional da sigla no embate entre a candidatura de Anísio Maia x a candidatura do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), preferindo apoiar este último, declarou nesta quinta-feira (8) que apesar de não defender uma intervenção na sigla em João Pessoa, não vê como um processo antidemocrático a imposição que a nacional quer fazer na sigla na capital paraibana.
De acordo com Jackson, em entrevista à Arapuan FM, o diálogo deve ser a prioridade.
“Não sei qual o objetivo da intervenção. Quero ser justo, nunca defendi intervenção em instancia partidária, é um processo muito brusco, levado só em últimas consequências quando não tem mais jeito nenhum de diálogo, de conversa. Não é antidemocrático porque tem uma regra no estatuto, tem direito de defesa, tem que ter um pedido, analisado por instância superior”, disse.
Jackson ainda declarou que caso a intervenção seja confirmada, é necessário aceitar, já que os diretórios estão subordinados às deliberações da executiva nacional.
“Estamos subordinados às deliberações nacionais do PT. Quando existe uma infração que quebra essa hierarquia uma instância superior pode entrar com pedido de intervenção”, pontuou.
PB Agora
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