Categorias: Política

Hugo fala em discutir cortes em emendas parlamentares, mas ressalta importância dos recursos para o desenvolvimento

PUBLICIDADE

O presidente da Câmara Federal, deputado Hugo Motta, ontem (07), durante evento na Associação Comercial de São Paulo, destacou que a Câmara, assim como o país, não podem ficar presos a uma única discussão e declarou que a anistia aos envolvidos nos atos do 8/1 não é o único debate do país. O presidente afirmou que o Congresso Nacional não teria dificuldades em discutir um corte nas emendas parlamentares como forma de ajuste fiscal.

Na ocasião, Motta defendeu as emendas parlamentares como instrumentos de desenvolvimento e afirmou ser favorável à transparência na operação dos recursos. Por outro lado, considerou que o Congresso pode debater os seus cortes, caso outros ajustes também ocorram.

“Não estou aqui dizendo que o Congresso não tem a capacidade de discutir, se for para se fazer um grande ajuste fiscal, se discutir também um corte nas emendas”, declarou. “Agora, não se pode colocar a culpa disso tudo o que o país está vivendo só nas emendas. Eu concordo que, quanto mais transparência a gente trouxer para essa aplicabilidade, mais legitimidade nós vamos ter”, disse.

Motta disse ainda que o Parlamento pode adotar um corte, caso haja contribuição de outras partes. “Um corte de despesas, não tenho dificuldade de dizer que o Congresso discute isso com tranquilidade, porque, se todo mundo der a sua contribuição, por que o Congresso não vai dar? Agora, nós temos que discutir isso com responsabilidade e não tem a menor dificuldade de nós defendermos”, sustentou.

Durante o evento, o presidente da Câmara dedicou trechos do seu discurso para defender a responsabilidade fiscal. Ele disse que tem defendido uma agenda de corte de gastos e de responsabilidade fiscal junto ao governo federal. Segundo Motta, a questão da alta dos preços dos alimentos estaria resolvida se o Brasil tivesse feito o que chamou de “dever de casa fiscal”.

“É claro que essa questão dos alimentos tem uma questão de safra no cenário internacional, mas muito se dá também por causa da alta cotação do dólar, que mexe muito na questão dos alimentos. Se nós fizéssemos o dever de casa fiscal, talvez esses problemas todos estivessem mais controlados.”

Entre os temas citados, estava também a necessidade de o Congresso enfrentar a questão dos supersalários. “Esperamos que o Senado possa enfrentar os supersalários como a Câmara”, comentou.

Redação

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Saiba quem é o policial militar preso após confessar feminicídio na PB-095, no Agreste da PB

Um cabo da Polícia Militar foi preso em flagrante na madrugada deste sábado (6), suspeito…

6 de dezembro de 2025

Levantamento nacional aponta que PB é o melhor estado do NE e o 5º do Brasil em liquidez financeira

Um levantamento divulgado ontem (05), pelo Ranking de Competitividade dos Estados 2025 (CLP), com dados…

6 de dezembro de 2025

Sine-PB disponibiliza mais de 800 vagas de emprego em 14 municípios paraibanos

A partir desta terça-feira (9), o Sistema Nacional de Emprego da Paraíba (Sine-PB) ofertará 837…

6 de dezembro de 2025

Bastidores: integrante da oposição, Fábio Ramalho leva base para Nabor e gesto pode atrair Romero para mesmo caminho

A noite desta sexta-feira (5) produziu um fato político que pode redesenhar alianças no campo…

6 de dezembro de 2025

Nilvan oficializa retorno ao PL na próxima terça, em Brasília, e confirma dobradinha com Cabo Gilberto

O comunicador e ex-candidato ao Governo da Paraíba, Nilvan Ferreira, vai oficializar sua volta ao…

6 de dezembro de 2025

Explosão de botijão de gás deixa homem com queimaduras e prédio interditado no Cristo, em JP

Uma explosão causada por um vazamento de gás deixou um homem ferido na manhã deste…

6 de dezembro de 2025