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Greve da Educação: sindicato vai ingressar na justiça contra ilegalidade do movimento em JP

Mesmo com a ameaça de corte de ponto, os servidores da Educação em João Pessoa decidiram manter a greve por tempo indeterminado para forçar o prefeito Luciano Cartaxo (PT) a apresentar uma nova proposta de negociação para a categoria.

Na próxima segunda-feira (05) o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa irá apresentar sua defesa na justiça e aguarda que a desembargadora considere o movimento legal, já que os professores estão reivindicando, não apenas melhorias salarias, mas também melhores condições de trabalho.

O presidente do Sindicato, Daniel Dantas, espera ainda que a justiça não permita o corte de ponto dos servidores ameaçado pela prefeitura.

“A nossa categoria está unida, nós decidimos em assembleia que iríamos continuar em greve e é só em assembleia é que iremos decidir se retornamos ao trabalho”, avisou.

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Para o sindicalista, a ilegalidade não está no movimento, mas sim na intransigência da prefeitura municipal em não querer negociar.

“A ilegalidade está em o prefeito não negociar, a ilegalidade está nas escolas que precisam fazer reformas e ter um bom espaço pedagógico para os professores ministrarem suas aulas, ilegal é um professor receber R$ 40 (3%) de reajuste, ilegal é não se pagar o piso nacional salarial pra o professor prestador de serviço polivalente, isso tudo sim é ilegal, a questão da legalidade ou da ilegalidade parte do prisma de cada um”, disse.

Dantas deixa claro que os servidores da educação querem voltar ao trabalho, mas de forma digna.

“Nós estamos cobrando justiça, queremos trabalhar com dignidade, o professor quer dignidade, salário justo, condições de trabalho condizentes com a prática pedagógica, e isso a prefeitura precisa melhorar e muito aqui em João Pessoa, a nossa luta não é apenas salarial, mas é também por melhores condições de trabalho, por isso a greve continua”, destacou.

Daniel Dantas disse que aguarda um novo contato da prefeitura municipal para negociar antes da realização da nova assembleia da categoria, prevista para as 15h, da próxima terça-feira (06), no auditório da Federação Espírita.

“Quem vai dizer que vai retornar ou não ao trabalho é a nossa assembleia, nós vamos nos reunir na próxima terça-feira, no auditório da federação espirita, as 15h, onde nós vamos avaliar o movimento, esperamos que até lá a prefeitura nos chame para uma negociação, agora uma proposta de 3% que é 40 reais, essa proposta não passa e nem vai passar na categoria”, concluiu.

Ontem a prefeitura encaminhou uma nota à imprensa ameaçando cortar o ponto dos faltosos. A PMJP oferece um reajuste de 3%, mas os servidores da Educação na Capital não aceitaram.

 

Com informações de Henrique Lima

PB Agora

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