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Fim das coligações proporcionais: tucanos da PB preveem dificuldades

O sistema de coligações para as candidaturas proporcionais, como vereador e deputados estadual e federal, deixará de existir nas eleições municipais de 2020. É o que explica o advogado eleitoralista Maurício Castilho. Quem analisou o cenário a nível estadual foram o ex-presidente do PSDB da Paraíba o deputado federal Ruy Carneiro e o seu sucessor no comando tucano no estado o também deputado federal Pedro Cunha Lima.  Para eles, o partido que não se preparar vai ter sérios prejuízos nas próximas eleições.

 

Uma das iniciativas do PSDB para se preparar segundo Ruy é a renovação dos diretórios do partido em todo o Estado, além da atração de novas lideranças que saiam como candidatos a vereador. “É um trabalho que eu acho que é vem sendo feito por todos os partidos. Teremos uma nova realidade que vai beneficiar aqueles que se preparem e tiverem estrutura para disputa proporcional sem coligações. Assim teremos que reforçar ainda mais nossos quadros de filiados”, disse Ruy Carneiro.

 

Para o novo presidente do PSDB da Paraíba, o seu partido se sairá bem das eleições de 2020, pois acredita que o fim das coligações vai beneficiar os partidos que tem credibilidade e estrutura partidária e de quadros políticos. “Os partidos que não têm credibilidade terão dificuldades, mas haverá valorização partidária e fortalecimento das siglas. Estou muito motivado com essa oportunidade de assumir a presidência. Em um novo cenário político, é natural haver mudanças”, comentou Pedro.

 

De acordo com o advogado de Rondonópolis, esta mudança foi a partir da última reforma política no Brasil. “A vontade do legislador foi evitar que partidos sem ideologias semelhantes se coliguem somente para o fim de conseguir atingir o quociente eleitoral, o que chamamos do ‘efeito Tiririca’. Outro fato que levou a aprovação desta alteração se deu em razão de exigir dos partidos que se estruturem, vez que terão que estar mais preparados e contar com filiados e candidatos que realmente acreditem nos dogmas da agremiação”, avaliou.

 

 

Redação

 

 


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