O acordo feito pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) antes das eleições para ser reconduzido à Presidência da Câmara pode ir por água abaixo caso o grupo de novos parlamentares eleitos e alinhados ao candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL), decida apoiar outro nome para o cargo.
Nesta terça-feira, 9, o filho do presidenciável, o também deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), afirmou que o grupo irá articular para que o próximo comando da Casa esteja alinhado às bandeiras de seu pai. Ele destacou ainda que o escolhido não necessariamente precisará ser do seu partido.
"Tem que conversar com ele porque existem algumas bandeiras que a gente gostaria de votar, como o Estatuto do Desarmamento. A gente quer pautar e votar o PL 3722 (que revoga o Estatuto do Desarmamento e estipula critérios para compra, possa e porte de armas de fogo no Brasil). Mas ainda vamos conversar", disse.
Maia fechou um acordo com os partidos de centro para desistir de disputar a Presidência da República em troca da garantia de ser reeleito presidente da Câmara. Assim, ele não polarizaria com Geraldo Alckmin, presidenciável pelo PSDB. Já o PSL elegeu 52 deputados nestas eleições. Hoje, a legenda possui apenas 8 parlamentares. O PSL será a segunda maior bancada da Casa, ficando atrás apenas do PT.
Questionado sobre se o PSL poderia apoiar algum nome do MDB para o comando do Senado, Eduardo Bolsonaro afirmou que a sigla pode avaliar a possibilidade, mas garantiu que se o escolhido for Renan Calheiros (MDB-AL) o partido será contrário.
"Renan Calheiros não. Seremos oposição. Ele é contra a redução da maioridade penal, ele é contra armamento. As pautas que ele defende são totalmente diferentes das que a gente defende, sem contar que ele estava de mão dada com Haddad na terra dele", disse.
Eleições
Para o deputado, os votos de alguns candidatos à Presidência que foram derrotados no primeiro turno tendem a migrar naturalmente para Bolsonaro no segundo turno. Ele citou como exemplos, Álvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo), Cabo Daciolo (Patriotas) e uma parte dos votos que foram dados a Geraldo Alckmin (PSDB).
Ele afirmou ainda não saber se todos os partidos do Centrão também apoiarão a candidatura do seu pai, mas disse que os deputados "certamente" darão este apoio na Câmara. "Aqui os deputados certamente, como já vinha essa tendência. Um pouco antes da eleição, o receio deles de nos apoiar durante o processo eleitoral era de perder fundo partidário. Mas uma vez finda a campanha, o próprio eleitorado vai pressioná-los", disse.
De acordo com Eduardo Bolsonaro, o pai deverá retomar as agendas externas de campanha ainda nesta semana. Ele afirmou que há a possibilidade de Jair Bolsonaro ir ao Nordeste na próxima quinta-feira, caso os médicos o liberem.
Redação
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