Categorias: Política

Despedida

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Alguém que se despede sempre tem dificuldade para encontrar as palavras certas que possam resumir o sentimento do instante, a emoção do adeus. É que palavras são apenas palavras, incapazes, portanto, de precisar aquilo que é, por natureza, inefável.

Foi com as palavras acima que abri minha participação no PB Agora, em dezembro passado. Falando de despedida para falar de chegada. Agora, é diferente, é hora de fechar um ciclo, acenar um “até logo” – adeus, não, que adeus é a certeza daquilo que não pode mais voltar.

Como quem se despede deve ser breve, quero apenas agradecer a todos, desde a direção do portal, pela confiança, àqueles que comentaram nossos artigos, discordando ou concordando – desde que, em ambos os casos, com o respeito que deve reger todo debate livre e democrático.

A quem não soube observar tais princípios, os anônimos, os aspones, os comentaristas contratados, os puxa-sacos, todos exemplares de uma raça maldita que sufoca a democracia nesse País, a gente não tem o que dizer, porque para tipos assim, o melhor é o desprezo mais pleno.

Se fôssemos fazer um apelo final, seria um apelo à consciência. Que possamos ser politicamente menos apaixonados, para sermos mais conscientes; que nos preocupemos menos em defender grupos A ou B, para defendermos a nós mesmos; que sejamos menos cassistas, ricardistas, maranhistas, venezianistas, para sermos mais campinenses, pessoenses, patoenses, sousenses… paraibanos!

Enfim, que possamos ser menos eleitores e mais cidadãos. Repito o que, um dia, disse aqui: Nada mudará ao nosso redor, enquanto nós não mudarmos primeiro. É fato!

Saio porque não dá para continuar, face aos muitos outros compromissos assumidos. Sigo na Rádio Cariri AM de Campina Grande, todos os dias. Há pouco, estreamos no Diário da Borborema, com a coluna “Diário Político”. Quem desejar, pode acessar o blog (www.blogdolenildo.com) ou seguir-nos no Twitter (@lenildoferreira). São meios da gente não perder o contato.

Antes do fim, um testemunho necessário: apesar de não vivermos em um Estado livre, jamais, ao longo destes seis meses, sofri qualquer tipo de censura por parte da direção do PB Agora, nunca me chegou um e-mail tentando direcionar o que devia ou não dizer.

Grato a todos. Sigamos em frente, relembrando, como sonho de ideal, as palavras do grande paraibano Félix Araújo:

Esta terra de bravos

Não será terra de escravos

Nem reinado de opressão!

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