CALOTE: coordenador da campanha de deputado denuncia pendências de débitos com cabo eleitoral, carros de som e até com jingle de campanha
O Coordenador da campanha do deputado estadual eleito, Toinho do Sopão (PTN), Djalvani da Fonseca, resolveu entrar em contato com a reportagem do portal PB Agora, na tarde desta segunda-feira (16), para colocar em ‘pratos limpos’ a polêmica envolvendo os débitos de campanha deixados pelo parlamentar.
Em um breve desabafo, Djalvani da Fonseca, relatou que renunciou a presidência do PTN em João Pessoa para justamente ‘se livrar’ de problemas futuros, a exemplo deste último que vem enfrentando no foro da Justiça do Trabalho, referente à solicitação de pagamento pelos trabalhos prestados pelo cabo eleitoral Marcelo Oliveira.
O ex-dirigente confirmou que esteve à frente das despesas de campanha do então candidato Toinho do Sopão, e por este motivo sabe dos compromissos assumidos e não cumprido por parte do Deputado eleito.
É de seu conhecimento também que ainda continua em aberto as despesas das duas kombis, das mensagens fonadas do empresário Gláucio, assim como um dos jingles de campanha. Quanto às despesas do aluguel das duas kombis de som, Djalvani informou para a equipe do consorcio paparazzopb que o motorista já tomou a iniciativa judicial a fim de receber seu crédito.
“Os demais credores deixaram de me ligar, uma vez que as demais cobranças estão sendo feitas diretamente no gabinete do deputado”, disse o coordenador da campanha do parlamentar.
ZERO A ESQUERDA
Sem esconder a insatisfação com o parlamentar, a quem acusa de calote, Djalvani ainda prevê o total escanteio do deputado dentro do PTN.
“Ele está abandonado pelo partido. Ele foi o deputado mais votado do Estado, detém a vice-presidência da sigla e mesmo assim não consegue ser a maior liderança do Estado, voltou à estaca zero”, disparou.
PC FARIAS
Em uma ‘tréplica’, o dirigente também rebateu as acusações do deputado Toinho do Sopão, que o acusou de ser uma espécie de PC Farias da Paraíba.
“É bom lembrar aos filiados do partido, que aos olhos de quem conheça de fortalecimento e crescimento, eu deixei a legenda após as eleições de 2010 com um saldo bem fortalecido, contando com dois deputados eleitos, uma secretaria de Estado e uma sede para a legenda”, ressaltou.
Conforme o ex-dirigente, 2011 chegou e sequer uma sede foi montada para o partido.
“Hoje o PTN é um partido se desmanchando, enfraquecido, que perdeu um deputado para o PSD e outro que saiu da lama indo ao caminho do caos, pela falta de compromisso assumido com seus credores, pelas suas palavras pregadas e atitudes tomadas”, finalizou.
Redação com Assessoria
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