A soltura de Pietro Harley e Edvaldo Rosas, substituindo a prisão em cumprimento de medidas cautelares, foi confirmada na tarde desta segunda-feira (1º) pelo juiz Adilson Fabrício que deferiu o pedido feito pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB).
Ambos (Pietro Harley e Edvaldo Rosas) foram detidos no âmbito das fases mais recentes da Operação Calvário, em investigações sobre desvio de recursos da Educação do Governo da Paraíba.
Edvaldo Rosas é ex-presidente estadual do PSB e ex-secretário estadual. Já Pietro é empresário e é suspeito de envolvimento em suposto esquema de desvio de recursos públicos do governo do Estado.
O advogado Gustavo Botto já chegou à Penitenciária Média de Mangabeira, onde estão Pietro e Rosas, com o alvará de soltura dos dois. A informação sobre um suposto acordo de delação premiada, no entanto, foi desmentida pelo advogado.
As medidas cautelares que os dois terão que cumprir incluem o comparecimento em juízo regularmente, conforme determinado pelo juiz, justificando a circulação e atividades executadas durante o período, recolhimento domiciliar durante a noite e nos dias de folga e monitoramento eletrônico com uso de tornozeleira eletrônica.
O irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, não foi incluído no pedido porque teria violado, conforme a investigação. medidas cautelares em outras oportunidades.
Redação
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