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Bruno separa ‘joio do trigo’ e avisa que permanece na oposição a João: “Relação institucional é uma coisa, relação política é outra”

Apesar das especulações dando conta de uma possível aliança entre o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD) e o governador João Azevêdo (Cidadania) com vistas às eleições de 2022, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) deixou claro que seu posicionamento político é no campo das oposições.

O gestor ressaltou, no entanto, que no campos institucional segue com relação de respeito, seja com João, seja com o presidente Bolsonaro (sem partido), ou até mesmo com o senador Veneziano (MDB).

Ele ressaltou que o diálogo com o Governo João foi uma quebra de jejum de uma década e que não se furtará de dialogar seja com quem for para atrair investimentos para Campina Grande.


“Foi uma quebra de jejum de mais de 10 anos sem que um prefeito de Campina Grande tivesse uma agenda administrativa com o governador. Agora, diálogo é uma coisa, aliança é outra totalmente diferente. Ao ser eleito prefeito de Campina, fui eleito para dialogar com todas as pessoas e eu disse desde janeiro que iria bater em todas as portas que forem necessárias em busca de convênios, pedi e peço. Outra coisa completamente diferente é uma aliança política. Eu não consigo compreender, em pleno século 21, pelo simples fato de haver uma relação institucional isso sinalizar para uma aliança política. Para mim uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Respeito institucionalmente o governador, o presidente da República, as autoridades constituídas, o senador Veneziano, bem como os demais senadores, então tenho que institucionalmente respeitar a todos, mas no campo da política eu defendo a candidatura das oposições”, explicou.


Questionado se diante das movimentações políticas a oposição poderia se alinhar a uma eventual candidatura do senador Veneziano diante de um rompimento com o Governo, Bruno se antecipou e disse que não. Ele lembrou que na última década Campina sempre esteve entre o candidato do lado de Veneziano e o candidato do lado do grupo Cunha Lima e vem optando pelo atual modelo de gestão e rejeitando o modelo apresentado pelos Vital do Rêgo.

“Ao meu ver não há possibilidade de apoiar Veneziano. Muito difícil, acho muito difícil. Todas as vezes, nos últimos dez anos, que CG foi chamada a optar entre duas alternativas, entre as representadas por Veneziano ela fez uma opção por nós. Entre duas escolhas os campinenses sempre optaram por nós, pelo modelo de gestão, enquanto alternativa política, então eu o respeito institucionalmente, vou apresentar a ele a Nilda e a Daniella as prioridades da nossa gestão, mas relação institucional é uma e política é outra. Ele fica no campo político dele e eu fico no meu”, arrematou.


As declarações de Bruno ocorreram na última semana em contato com a imprensa por ocasião do lançamento da programação no ‘Natal Iluminado’ 2021.

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