Questionados sobre os dados divulgados essa semana pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil) que apontaram que atualmente no Brasil existem cerca de 60 milhões de pessoas se enquadram na categoria de inadimplentes, deputados da situação e oposição no Estado analisaram a responsabilidade do governo do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) sobre o aumento do número de inadimplente no Brasil.
Segundo o SPC da Paraíba, o número de inadimplentes no Estado cresceu 39,31% em abril deste ano. Comparado ao mesmo período de 2018, aumentou de 6.237 pessoas (2018) para 8.689 pessoas (2019). Segundo economistas do SPC, atualmente, o principal motivo que levam as pessoas ao endividamento tem sido os juros excessivos dos bancos. O desemprego e a falta de educação financeira são outros fatores determinantes.
Para o deputado estadual do PSL Cabo Gilberto Silva, o presidente Bolsonaro não pode ser responsabilizado pelo aumento de pessoas se enquadram na categoria de inadimplentes. “Bolsonaro governa a quatro meses. Não tem como ele ser o responsável por esses números “, disse o parlamentar.
Já o deputado socialista Jeová Campos, diverge de Gilberto, destacando que os brasileiros vivem um momento cinzento e sem perspectivas de melhoras. “A minha leitura é que o governo federal não apresentou até o momento propostas para a recuperação da economia. O país vem de uma crise econômica nós últimos anos que se profundou nesse governo atual. A saída para reduzir o número de inadimplentes é o aumento da atividade produtiva. Não há outra alternativa. Nesses instante o que posso dizer é que estamos vivendo um momento cinzento, pois não há luz que nós direcione”, afirmou.
Para o presidente do SPC na Paraíba, Lindemberg Vieira, as empresas pequenas estão endividadas porque em dez estados, distribuídos entre Norte e Nordeste estão cobrando impostos excessivos. “É preciso ter consciência que o desemprego está aumentando e os impostos continuam excessivos”, afirmou.
Redação
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