Categorias: Política

Analista político vê Cássio apenas como força auxiliar

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 A trajetória do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) nas últimas eleições na Paraíba mostra um cenário de decadência eleitoral, com diminuição de votos e perda de influência eleitoral. A análise é do professor de História pela Universidade Federal da Paraíba, o analista político, Flávio Lúcio. Para ele, o tucano deixou de ser uma força principal para virar uma força auxiliar, perdendo o protagonismo, principalmente na política da Paraíba. 

“Quanto à constatação que Cássio é um político decadente, eu acho que os próprios resultados eleitorais já mostram isso. Se nós observarmos o desempenho dos Cunha Lima em Campina Grande, incluindo o grupo todo, nós vamos observar que há uma perda crescente de votos e de influência na cidade. Isso ficou claramente demonstrado na última eleição”, analisou.

Para o professor, esse novo cenário do qual Cássio faz parte começou a virar realidade em 2014, quando o tucano enfrentou o governador Ricardo Coutinho (PSB) em um clima de ‘já ganhou’ e acabou sendo surpreendido com a derrota no 2º turno do pleito.

“Cássio venceu em Campina Grande, mas com uma diferença das votações passadas, foi menor. Cássio em 2014, a idéia era que ele esperava o fechamento das urnas para a consagração política. Diziam que era a liderança inquestionável e que bastaria chegar 2014 para vencer. Não foi o que ocorreu. Enfrentou um Ricardo Coutinho isolado, sem partidos com muito peso político. Já Cássio aglutinou vários segmentos, agiu como se já tivesse vencido a eleição. Descartou Cícero Lucena para acomodar Ruy na chapa majoritária e de tabela ajudar a eleger o filho, Pedro Cunha Lima. Ele nao conseguiu superar os 50% das intenções de votos, enquanto Ricardo arrancou”, refletiu.

Apesar do prognóstico não tão promissor, o analista ressalta que, mesmo diante do novo cenário, Cássio não pode ser subestimado, apesar de não ser mais tão forte quanto antes.

“Cássio tem muita força política, não é bom subestimá-lo, ele é um político enraizado, mas não é mais o que foi antes. É um político que tende a assumir cada vez mais um papel marginal na política como força auxiliar. Ele foi força auxiliar de Ricardo em 2010 e deverá ser força auxiliar de Ricardo Coutinho em 2018. Ele não é mais um candidato capaz como antes. Isso aconteceu com José Maranhão, que perdeu eleições, inclusive na disputa pela prefeitura de João Pessoa”, arrematou.

A entrevista do professor Flávio Lúcio foi veiculada nesta terça-feira (23), no programa Rádio Verdade, da Arapuan FM.

 

PB Agora

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