Categorias: Política

Afinal, quando será mesmo que vai começar a gestão do presidente Bolsonaro?

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É evidente que não se pode avaliar o todo de um governo de quatro anos quando foram transcorridos apenas dois meses e poucos dias de gestão. É razoável, porém, que se avalie o desempenho desse governo no equivalente ao período já transcorrido.

 A partir deste mesmo período já se pode arriscar um prognóstico do que esse mesmo governo poderá ser nos próximos anos. Afinal, historicamente, governos que começam bem às vezes se dão mal, imagine um que já começa batendo cabeças…

Pelo que se tem visto e constatado nenhum outro governo na história do Brasil provavelmente foi tão inoperante quanto este do Capitão Jair Messias Bolsonaro. Logo o dele, que prometeu a Deus e ao mundo que mudaria a história do Brasil, e que neste novo contexto, em que a segurança pública seria prioridade, o merthiolate iria arder para bandidos… Tudo sob o slogan da hipocrisia "Deus acima de tudo; Brasil acima de todos". 

Nada. Zero. Só promessas. 

A propósito, lanço um desafio ao leitor que já esta discordando destas mal traçadas linhas: 
Dou-lhe 48 horas para que possa elaborar uma lista, por menor que seja, com as ações positivas da gestão do Capitão Jair Messias Bolsonaro nestes dois meses. Não farão, pois não há o que listar.

O resumo da Ópera é o seguinte: o que temos até agora é um país literalmente parado; o governo notoriamente inoperante; um Presidente completamente dominado por três filhos deslumbrados que pensam ou tratam a Presidência da República como se fosse uma extensão de suas casas.

 Em tempo recorde, o ministro de pasta importante na estrutura do governo já caiu fora, praticamente expulso por um dos filhos do presidente Bolsonaro que o desmentiu publicamente.

A principal peça ou uma das principais peças do atual governo, Moro, o ministro da Justiça, ex-comandante da Operação Lava Jato, que prendeu e mantém preso o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, também já foi desmoralizado por um dos filhos do capitão Bolsonaro. Lembrando: Na semana passada Moro havia nomeado uma suplente de um simples conselho e teve que desfazer o ato em menos de 24 horas porque irritou uma das crias do presidente Bolsonaro.

O ministro Moro, o mais festejado do governo pelos chamados bolsonarianos, foi diminuído. Hoje o ministro sabe que não tem a metade da força do poder e do prestígio que imaginava ter no governo que,indiretamente, ajudou a eleger mantendo o seu principal adversário, Lula, atrás das grades, pavimentando a estrada de Bolsonaro ao Palácio  do Planalto.

Para não dizer que não se falou de flores, o que poderia ser destacado deste governo seria apenas a iniciativa de promover a reforma da Previdência.  Mesmo assim, tem se atrapalhado todo ao desagradar os mais necessitadoa e ao expor sua incoerência naquilo inerente à idade mínima para direito à aposentadoria.  Está propondo o pior do que ele próprio  condenava num passado recente.

Mas vamos aguardar,  afinal,  façamos de conta ser verdade que, historicamente, o Brasil só anda depois do Carnaval.

 

Wellington Farias

 

 

 

Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

 


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