O Ministério Público Estadual (MPPB) quer que Rodolpho Carlos da Silva seja julgado em 90 dias e a promotora Artemise Leal disse que os atos cartorários serão rigorosamente fi scalizados, para evitar demora no processo. Segundo ela, mais importante que a decretação da prisão preventiva do réu (encalhada na apreciação dos juízes) é o andamento do processo, para que seja concluído o quanto antes. Rodolpho é investigado por atropelar e matar o agente de trânsito Diogo Nascimento, em uma blitz da Operação Lei Seca.
Nos últimos dias, o debate sobre o caso tem se concentrado na apreciação do pedido de prisão preventiva de Rodolpho, feito pelo Ministério Público, junto com o oferecimento da denúncia, que já passou por três juízes e não foi apreciado. “Entendo a aflição da sociedade em querer vê-lo preso. Mas dentro de um processo é preciso saber que passo é mais importante de ser dar. Quanto mais pedidos e mais artifícios houver, mais recursos serão movidos pela defesa e mais tempo se perderá na ação. Temos um foco que é levá-lo ao banco dos réus, para que a Justiça seja feita e é para isso que estou trabalhando, para que ele seja pronunciado e enfrente o júri popular”, disse Artemise.
Quanto à prisão preventiva, a promotora discorda do impedimento apontado pelo juiz Marcos Williams para não apreciar o pedido, pelo fato de ter sido concedido um habeas corpus a outro pedido, o de prisão temporária. “Não temos o que fazer, se não há apreciação do pedido, mesmo que seja para negá-lo. Mas a população que se revoltou com o caso não pode perder a esperança, porque ela terá a oportunidade de julgá-lo (Rodolpho), através do júri popular. É preciso que a sociedade tenha conhecimento do artigo 412 do Código de Processo Penal (CPP), que determina um prazo de 90 dias para a conclusão da ação penal, independente de ser réu solto ou preso. E é isso que vamos fiscalizar, para que a população faça o que tem desejado determine o destino do réu”, acrescentou a promotora.
Flanelinha – Ontem, um caso que foi comparado ao crime cometido por Rodolpho Carlos, ganhou um novo capítulo. O advogado Alekson Azevedo Monteiro pediu habeas corpus para o flanelinha Antônio Avelino dos Santos, que está no presídio do Róger, na Capital. Cerca de uma semana após Rodolpho atropelare matar o agente Diogo, Avelino lavava carros na Praça Pedro Américo, no Centro de João Pessoa, quando tentou manobrar um carro de câmbio automático, perdeu o controle, atropelou e matou um idoso.
Redação com MP
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