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Vida de uma policial civil na Paraíba

 Todo policial recém-formado, aquele egresso da escola de formação, é um idealista por excelência. Por mais ingênuo que isso pareça, quase todos – em algum momento – nutrimos algum tipo de desejo de mudar o mundo, como se por si só a farda fosse solução para os problemas da sociedade. Esse também é o pensamento de Marcela (nome fictício), que tem 37 anos, formada em Educação Física, funcionária efetiva do estado do Rio Grande do Norte, que decidiu deixar tudo pra trás, para se tornar parte da Polícia Civil da Paraíba.

Seduzida pelo encanto de fazer descobertas e desvendar mistérios. “Há um sentimento inexplicável, quando desenrolamos o novelo de informações, que inicialmente parece nada e chegamos aos criminosos. Quando a investigação produz o resultado esperado. Nada supera essa sensação”, disse. Desde a adolescência tinha uma admiração pela carreira e sonhava em ser polícia, mesmo com o estranhamento do pai, que nunca teve ninguém da família nessa profissão. Em 2009, Marcela fez o concurso da Polícia Civil da Paraíba, foi nomeada seis anos depois e, há pouco mais de dois anos, largou tudo para ser agente de investigação.

Até o marido foi embora, porque não suportou a carga de trabalho da mulher, que passava a viver mais na delegacia do que em casa. Para ela, a transformação de informações em combate ao crime, em prestação de serviço à população e em fazer o bem é o principal combustível do investigador criminal. , disse.

Para não alertar os criminosos sobre os métodos usados pela polícia para pegá-los, Marcela não revela as técnicas que os investigadores utilizam para percorrer esse caminho. Mas garante que a investigação não é apenas instinto. “Claro que com o tempo a gente acaba criando uma espécie de sexto sentido investigativo, mas tudo que fazendo tem um fundamento técnico. É pensado e planejado para produzir os resultados”, acrescentou.

Redação

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