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Sojep apoia Couto e repudia posição de Dom Aldo

O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado da Paraíba (SOJEP), através de sua diretoria, vem se manifestar, publicamente, em solidariedade ao deputado federal Luiz Couto num momento muito delicado pelo qual vem passando, ao ser proibido pelo Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, de celebrar missas na arquidiocese por “confrontar normas da CNBB”, ao defender, abertamente, na edição do dia 25 de fevereiro de 2009, A/4, Política, do Jornal O Norte, que era contrário à obrigatoriedade do celibato pelos sacerdotes eclesiásticos, favorável ao uso do preservativo, além de combater a intolerância e a discriminação a homossexuais.

Professor universitário e sacerdote católico, Luiz Couto, pela vontade popular, ingressou na carreira política pelo PT em 1995, como Deputado Estadual e, até hoje, nela se perpetua, atualmente no cargo eletivo de deputado federal, até o final de 2010. Sua principal característica no meio político é o engajamento com as causas sociais, primando pelo pleno exercício dos direitos humanos, atuação que lhe traz alegrias e tristezas, estas últimas em forma, geralmente, de ameaças de morte, que só não se concretizam pelo fato de estar sob a permanente proteção de Deus e da Polícia Federal. Paralelamente à atividade política, desenvolve o seu sacerdócio junto à Igreja Católica, de forma brilhante, exaltando sempre os valores da Ética, da Justiça e do amor a Deus.

No tocante à punição do Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, ao deputado federal Luiz Couto, em face das declarações deste acima anunciadas, causa estranheza, pois tais posições pessoais do sacerdote são, de outrora, de conhecimento público, sem causar confusão nos fiéis católicos, pois o debate sobre a obrigatoriedade ou não do celibato, uso de preservativo para evitar males físicos, como a AIDS (bem como a gravidez não desejada e planejada pelo casal), e combate à discriminação e intolerância aos homossexuais sempre se desenvolveu, e se desenvolve, no calor dos seminários e congressos religiosos, e eventos afins, nunca confrontando os desígnios de Deus e as leis do homem, pois são temas que, futuramente, devem ser absorvidos pelo Alto Clero, trazendo à baila novas interpretações sobre estes assuntos nas ordenações canônicas.

Esperemos que Dom Aldo Pagotto reveja a sua rigorosa decisão em face do deputado-sacerdote, antes que os cidadãos percebam e acreditem na hipótese única de perseguição meramente política, mediante a louvável e merecida ascensão de Luiz Couto como legítimo representante do povo paraibano e brasileiro ao defender a bandeira dos direitos humanos, com reconhecimento, inclusive, internacional em virtude de sua árdua luta contra as desigualdades sociais, contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, contra o trabalho escravo, contra atuação dos grupos de extermínio, entre outros labores que só estão destinados a homens, entre os quais políticos e sacerdotes, detentores de muita coragem, extrema honestidade e infinita fé em Deus.

Assessoria

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