Na abertura do seminário, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Artur Cunha Lima, informou que esteve recentemente em Brasília e que o presidente Michel Temer havia assegurado que as obras da Transposição das Águas do Rio São Francisco deverão ser concluídas no próximo mês de dezembro, mas que a transposição só começará a funcionar seis meses depois. “O problema é que Campina Grande sofrerá um colapso d’água se não chover até dezembro”, alertou.
Artur também afirmou que ao término do seminário será feito um diagnóstico da situação da seca na Paraíba para que cobranças sejam feitas às autoridades, porque Campina Grande está numa situação muito difícil, um dia com água e cinco sem água. Para amenizar a situação da cidade, o conselheiro disse que o plano B será mesmo a utilização de carro-pipa, mas a que estão é de onde será retirada essa água. De acordo com ele, o seminário constitui uma oportunidade importante para a região Nordeste, “pela possibilidade de apontar caminhos e alternativas para os principais problemas do Semiárido, a exemplo da gestão e qualidade das águas, do abastecimento, e da expectativa de chegada da água da transposição”, completou.
O corregedor do TCE, conselheiro Fernando Catão, idealizador do evento, fez um resumo dos processos de Auditoria Operacional por ele coordenado nas Várzeas de Sousa e no sistema de abastecimento d’água de João Pessoa. As palestras e debates estão acontecendo nos dois turnos no Auditório Celso Furtado do Centro Cultural Ariano Suassuna, pertencente ao TCE-PB. O evento está sendo realizado em cooperação com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Redação com ascom do TCE
