Apesar da proposta do Governo Federal, anunciada nesta quinta-feira (24), os caminhoneiros permanecem em greve, em pelo menos catorze pontos de interdições em rodovias da Paraíba. De acordo com Hemerson Galdino, presidente do Sindicato de Motoristas de Entregas do Estado da Paraíba, manter a redução de 10% é insignificante.
A mobilização acontece desde segunda-feira (21) por conta da alta nos preços dos combustíveis. Os caminhões que abastecem os postos de combustíveis estão parados no Porto de Cabedelo, em protesto. Em geral, os trechos são interditados com caminhões e apenas carros de passeio estão sendo liberados. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), todas as interdições são parciais.
De acordo com os caminhoneiros, a categoria reivindica, principalmente, a redução no preço do óleo diesel. Além disso, pedem o aumento no valor do frete, melhorias nas condições de trabalho e a extinção do pedágio nas rodovias estaduais.
Pelo quinto dia seguindo os manifestantes bloquearam trechos das rodovias federais na BR-230 (km 3), em Cabedelo; BR-101 (km 89), em João Pessoa; BR-230 (km 403), em Pombal; BR-230 (km 35), em Bayeux; BR-230 (km 153), em Campina Grande; BR-230 (km 143), em Campina Grande; BR-230 (km 165), em Campina Grande; BR-230 (km 146), em Campina Grande; BR-230 (km 213), em Soledade, no Cariri; BR-230 (km 119), em Riachão de Bacamarte; BR-230 (km 123), em Riachão de Bacamarte; BR-412 (km 18), em Boa Vista, no Agreste; BR-412 (km 145), em Monteiro, no Cariri; BR-104 (km 118), em Lagoa Seca, no Agreste.
Algumas cidades como Campina Grande estão praticamente “ilhadas”, visto que apenas os carros pequenos tem permissão para passar e a cada meia hora. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), acompanha todos os protestos de perto, que acontecem de forma pacífica. Em muitos trechos, os manifestantes atearam fogo em pneus impedido a passagem dos veículos.
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Severino Lopes
PB Agora