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Opinião: Medida de Cícero deveria ser adotada em todo o estado

Extremamente oportuna e responsável a decisão do prefeito de João Pessoa,  Cícero Lucena,  de cancelar a festa de réveillon, que historicamente se realiza na orla da capital.

Os casos de Covid-19, na Paraíba, voltam a ocupar destacados espaços na mídia, deixando transparecer que pode estar havendo uma retomada dessas ocorrências . Além disso, em vários países do mundo já se detectou uma nova variante do coronavírus.

O mundo está sob expectativa e apreensão.

A própria manchete no topo do portal PBAgora, na tarde e noite desta segunda-feira, sugere que a providência do prefeito se faz necessária: Paraíba registra 46 novos casos de Covid-19 e dois óbitos; 84 pacientes estão internados na luta contra a doenca.

Detalha a notícia do PBAgora: “A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta segunda (29), 46 casos de covid-19. Entre os confirmados, 01 (2,17%) é moderado ou grave e 45 (97,83%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 460.515 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 1.233.341 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.”

Preocupa
Embora nem se compare com o que se constatou no pico da pandemia,  estes números são preocupantes e, certamente, foram levados em consideração como elemento que fundamentou a decisão de cancelamento do réveillon.
As autoridades sanitárias estão seriamente preocupadas com a confirmação de novos casos de Covid.

Melhor seria se a providência do prefeito pessoense fosse adotada para todo o Estado.

Expirando
Está bem próximo do fim do tempo hábil para que partidos e pretensos concorrentes a cargos majoritários se definam entre disputar, ou não, as eleições do próximo ano.

O prazo legal ainda demora, mas por questão estratégica e por necessidade de massificar e consolidar candidaturas, passar de janeiro sem definição pode significar um risco grande.

Janeiro será o tempo hábil para majoritarios que, necessariamente,  precisam se fazer conhecidos ou terem suas candidaturas massificadas, ou seja: levadas ao conhecimento do eleitorado no maior número possível,  emparadas em plataformas de trabalho.

Capenga
Embora seja a Paraíba o Estado do Nordeste onde há mais simpatizantes dos pensamentos, palavras e obras do presidente Jair Messias Bolsonaro, o bolsonarismo parece nem existir nas articulações e conjecturas para as eleições 2022 por aqui.

Pelo menos até agora, não se vê um nome com o mínimo de densidade eleitoral sendo cogitado para representar o bolsobarismo no campo das candidaturas majoritárias.

Mais que isso: o que se projeta é que aqueles que se elegeram na onda bolsobarista, em 2018, desta vez não lograram êxito.

Vamos esperar.


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