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Opinião: Cristo é a Páscoa que precisamos

Essa semana é muito especial para o povo judeu-cristão. No mundo ocidental a denominamos de “Semana Santa”. Celebramos o evento milagroso que deu-se há 1280 a. C. (antes de Cristo), quando o povo judeu de um modo soberano se viu livre da tirania e sistema do Faraó egípcio. Os Judeus todos os anos a celebram com o nome de Páscoa e com um sentimento forte e particular, pois, de um modo assombroso o Deus dos Céus os fez livres do domínio egípcio.

No cristianismo, trazemos a tradição judia com um personagem diferente. No judaísmo a Páscoa é celebrada como redenção natural de um povo que viveu por 430 anos em regime de escravidão, no cristianismo, como libertação e salvação de nossos corpos, mentes e almas. Em I de Coríntios 5.7 está escrito que Cristo Jesus é a nossa Páscoa. Ele entregou-se no Calvário, para que fôssemos livres nas três dimensões: corpo, alma e espírito.

Liberdade é a dádiva de Deus que todo o homem deseja experimentar até o seu último dia de vida na terra. Os judeus foram libertos de um regime feroz e humilhante, em Cristo, somos livres instantaneamente e cotidianamente ele nos conduz pelo caminho da liberdade. Os presos anelam ser libertos do domínio carcerário, uma sociedade ou país deseja se ver livre muitas vezes de um domínio tirano. Alguém muitas vezes deseja ver-se livre de um pai, marido, empregador opressor ou de tiranos que em cada esquina prevalecendo-se de suas posições sociais tentam oprimir e humilhar a pessoas e grupos.

Queremos liberdade, desejamos uma saída, ainda que lá na frente tenhamos que atravessar o mar vermelho. Hoje mais que nunca, não só um povo em particular, e sim, todo o mundo deseja que algo sobrenatural aconteça e nos tire desse mar de terror que nos traz: enfermidade, morte, desastre, humilhação e terror todos os dias. Essa praga apocalíptica moderna que inferniza a vida de todos os habitantes da terra chamada “Covid-19”.

Necessitamos fazer um novo êxodo e deixá-la para trás antes que uma nova noite de mortandade egípcia volte a se repetir em nossos dias, não matando os nossos filhos, e sim exterminando de uma vez para sempre esse vírus que nos tem atormentado. Hoje, Cristo é a nossa Páscoa, não estamos no Egito, porém a praga do Egito se faz presente no mundo inteiro. A nossa única saída é apelarmos para nossa Páscoa presente, nosso libertador Cristo Jesus.

Esse é o clamor de: crianças, jovens, adultos e de toda criação que geme. No domingo, estaremos celebrando a ressurreição com um túmulo vazio e seco assim como se deu com o mar vermelho. Então todos nós poderemos gritar: liberdade à vista, Cristo ressuscitou, somos livres! E se não sabias, esse foi o domingo que mudou a história e pode mudar nosso destino. Feliz Páscoa!

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