Desde março de 2009, quando foi lançado pelo Governo Federal, o Programa
Minha Casa, Minha Vida, vem promovendo a produção e aquisição de novas
unidades habitacionais em todo país para famílias com renda mensal de zero
a três salários mínimos, além de gerar emprego e renda por meio do aumento
do investimento na construção civil.
Em Patos, a construção de 1.015 casas populares para famílias cadastradas
na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Habitação, está gerando
empregos diretos e indiretos nos dois canteiros de obras, o Vista da Serra
e o Itatiunga. Os empreendimentos executados pelas Construtoras CRE
Engenharia Ltda e a JGA Engenharia estão sendo construídos com recursos na
ordem de mais de R$ 50 milhões, por meio de financiamento junto ao Banco do
Brasil e da Caixa Econômica Federal.
“As obras estão gerando benefícios permanentes para as famílias que serão
atendidas com as unidades, além de reforçarem a economia da cidade, com
emprego e renda para os trabalhadores, e o principal, oferece moradia a
quem precisa”, enfatizou o secretário de Desenvolvimento Econômico e
Habitação, Everaldo Lima.
De acordo com o Secretário, nos dois canteiros de obras estão trabalhando
657 operários com empregos diretos gerados pelas obras. “Se considerados os
empregos indiretos, levando em conta a cadeia produtiva da construção
civil, como por exemplo, o comércio de materiais e insumos, e o serviço
terceirizado, o benefício gerado pelas obras pode chegar a cerca de 820
trabalhadores”, relatou.
Everaldo Lima exemplificou: “Para se ter uma ideia, só o conjunto
Residencial Itatiunga, que beneficiará 770 famílias de Patos até julho de
2014, emprega 434 operários diretos, 98 terceirizados, além de 50
fornecedores”, explicou.
Everaldo Lima informou ainda que o MCMV já entregou 136 unidades
habitacionais na Cidade para famílias com renda de até R$ 3 mil. O
Secretário lembrou que a importância do programa não está somente em
entregar moradias a quem precisa, mas também em prezar pelo bem estar dos
beneficiários. “Não estamos entregando, simplesmente, um espaço feito de
parede, tijolo e concreto, mas sim, estamos dando dignidade, conforto e
segurança a essas famílias”, confirmou.
De acordo com o programa, cada pessoa que adquirir uma residência, terá
parcelas que não serão maiores que 5% da renda familiar mensal, durante 10
anos.
Para a inscrição, os candidatos precisam se enquadrar no perfil básico do
programa do Governo Federal, estar inseridos no Cadastro Único Federal e
não possuir imóvel. “Faz parte do grupo prioritário do Programa, idosos,
famílias com crianças, mulher como chefe de família, deficientes, e
famílias que residem em áreas de risco”, comentou Everaldo Lima.
As inscrições estão sendo realizadas na Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico e Habitação, que fica no Centro Administrativo
Aderbal Martins, localizado na Rua Horácio, no Belo Horizonte. “No momento
do cadastro será exigido o número do NIS (bolsa família) ou PIS, RG, CPF,
além do comprovante de residência”, lembrou o Secretario de Desenvolvimento
Econômico e Habitação.
Ascom
