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Marcha da Semana Antimanicomial reúne multidão em JP

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“Cuidar sim. Excluir jamais!” e “Somos todos iguais”, foram algumas das frases dos cartazes que usuários e profissionais dos serviços de saúde mental exibiram durante a marcha, nessa quinta-feira (18), na orla de João Pessoa.

 

O evento promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Coordenação de Saúde Mental, é uma das atividades da VII Semana Estadual de Luta Antimanicomial, que está acontecendo em 50 municípios paraibanos, simultaneamente. Este ano, a Semana tem como tema “Loucura e Democracia: a Luta não Pode Parar”, com o objetivo de reafirmar o estado democrático de direito; a garantia das políticas públicas e o fortalecimento da Rede Psicossocial em todas as regiões da Paraíba e do país.

Aproximadamente mil pessoas, entre usuários, familiares e trabalhadores dos serviços, participaram da caminhada. Marcaram presença os serviços dos municípios de João Pessoa, Jacaraú, Pilar, Solânea, Itabaiana, Ingá, Juripiranga, Sapé, Bayeux, Santa Rita, Cabedelo, Mamanguape, Sapé, Belém, Pedras de Fogo, Mari e Conde.

“A marcha vem se tornando um ato tradicional da luta antimanicomial. É um momento de muita interação e, com isso, a Paraíba está, cada vez mais, fortalecendo a sua militância em relação à saúde mental”, disse a coordenadora estadual de Saúde Mental, Shirlene Queiroz.

De acordo com Shirlene, as atividades da VII Semana de Luta Antimanicomial fortalecem a Rede Psicossocial. “Nós reafirmamos a importância da Rede; de ter recursos e direitos garantidos e continuarmos na luta pelo fechamento dos leitos psiquiátricos e a expansão dos serviços substitutivos”, explicou.

A chefe do Núcleo de Ações Estratégicas do Juliano Moreira, Ana Karina Soares, disse que ficou emocionada com o que presenciou durante a marcha, que saiu do Busto de Tamandaré, em Tambaú, em direção ao Largo da Gameleira, em Manaíra, na capital.

“Foi lindo observar a reação das pessoas nas ruas. Elas acenavam, aplaudiam e aderiam à marcha. A sociedade começa a entender que a luta é pelos direitos dos usuários. Eles querem um lugar que não seja no manicômio, ou seja, querem cuidados com liberdade”, falou.

A Rede de Atenção Psicossocial, da Paraíba possui a maior cobertura de Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) por número de habitantes do Brasil, com 105 unidades. A Rede é formada, além dos CAPS, por unidades de serviços: Unidades de Saúde da Família (USF), Consultórios na Rua, Centros de Convivência, SAMU, UPA, Salas de Estabilização, Leitos de Saúde Mental em hospitais gerais, unidade de acolhimento, residências terapêuticas, Programa de Volta Pra Casa e iniciativas de geração de emprego e renda.

 



Redação com Secom/PB

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