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Gustavo Santos e Carlos Jr se reúnem com Marcus Vinicius em busca de solução para conflito entre Prefeitura e Cagepa

O Presidente da Câmara Municipal de Santa Rita, Saulo Gustavo Souza Santos do (Podemos) ao lado do Vereador Carlos Pereira Jr (PSB), estiveram reunidos durante toda a manhã desta sexta-feira (1), com o Presidente da CAGEPA, Senhor Marcus Vinicius.  Também se registrou as presenças de Wilton Maia e Henrique Diógenes, representantes do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba -Stiup. O objetivo da reunião foi dirimir as principais dúvidas e buscar uma alternativa pacífica após a decisão do Prefeito Emerson Panta de cancelar o contrato celebrado entre o Município e a Estatal do Governo do Estado.

Durante o encontro, os vereadores apresentaram ao gestor uma lista com os principais problemas enfrentados pela população santaritense dentro da zona urbana, onde a gerência é de competência da concessionária. Na oportunidade também foi questionado ao Presidente Vinicius a viabilidade da ampliação dos serviços para a zona rural, que hoje é de responsabilidade da Prefeitura Municipal. Ainda no dia de ontem (31), a vereadora Vanda de Vasconcelos do (Avante) reforçando o interesse do parlamento em buscar respostas para os reclames dos munícipes, participou de reunião com o gerente regional do litoral, Senhor Rubens Falcão. Ante o exposto, Gustavo Santos, Presidente da Câmara junto ao Vereador Carlos Jr cobraram uma posição ao Presidente Marcus Vinicius, que após ouvir atentamente os legisladores, passou a esclarecer ponto a ponto.

 

“Em primeiro lugar quero esclarecer que desconheço, na minha gestão e/ou nos ultimos meses, qualquer tentativa por parte do poder executivo de Santa Rita de buscar dialogar conosco. Reconhecemos que precisamos melhorar e já fizemos muitas obras e intervenções, com esse intuito todas e garanto aos senhores vereadores que sempre estivemos abertos a conversar e, a maior prova disso, é a presença de vossas excelências aqui.” Disse Marcus Vinicius em referência as reuniões que ele próprio já teve e estava tendo naquele momento com representantes do poder legislativo.

 

“Em segundo lugar permitam-me lhes fazer algumas observações:

 

Será que a prefeitura tem informações de por quanto tempo o atual manancial, Rio Tibirizinho, ter a condições de continuar sendo o manancial para abastecer Santa Rita? Será que ele sabe o que isso significa? O prefeito já explicou ao povo de Santa Rita de onde ele vai tirar água sem a existência do Tibirizinho que hoje coleta água por meio da barragem de nível da CAGEPA?O prefeito sabe que a barragem de Gramame Mamuaba não pertence ao município de Santa Rita? O prefeito sabe como será implantado o sistema de abastecimento de água por parte de uma empresa privada se houver necessidade de uma outra fonte fora do município…. quem pagará por isso? Seria mediante escavações de poços ante as questões levantadas?  A população precisa ter estas respostas…  Sabe quanto precisa para sanear Santa Rita? 200 Milhões. Nem se a empresa vencedora usasse todo o dinheiro da receita só para sanear seria possível atender essa demanda. Até porque, desse mesmo montante, a terceizada tem de abastercer Santa Rita inteira incluindo a zona rural e isso inclui a construção de barragens, construção de adutoras, construção de reservatórios e refazer todas as tubulações, visto que, as que existem são da CAGEPA.

 

Ele está buscando o caminho do isolamento, os efeitos disso serão catastróficos, temos absoluta certeza de que o prefeito de Santa Rita desconhece a realidade do assunto.  Finalizou Vinicius.

 

Terminado todos os esclarecimentos, o Presidente Gustavo e o Vereador Carlos Jr consideraram a situação muito grave e relembraram que a Câmara Municipal aprovou no plenário da casa por unanimidade o projeto de lei 063/2018, o qual já é de conhecimento do Presidente, pois lhe foi entregue cópia em audiência anterior com Vereador Sebastião do Sindicato que na oportunidade representou os pares. O projeto em questão visa dar mais lisura e transparência, ao ser levado para o plenário da Câmara, onde poderá ser ser dabatido com base em dados técnicos por meio de audiências públicas com representantes de todos os órgãos de fiscalização envolvidos no setor. As  audiências já ficaram pré-agendadas para o mês de março. Em breve as datas serão amplamente divulgadas.

Redação com assessoria

 


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